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As profissões que serão mais afetadas pela IA até 2030

Estudo do Fórum Econômico Mundial indica as funções que poderão ser substituídas pela tecnologia e as mais promissoras

17/01/2025

As profissões que serão mais afetadas pela IA até 2030
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Por redação AIoT Brasil

Atenção, especialistas em big data, engenheiros de fintechs e especialistas em inteligência artificial e aprendizado de máquina: o futuro profissional de vocês deve ser bastante promissor, impulsionado pelo avanço das tecnologias emergentes. Por outro lado, quem trabalha nas áreas de serviços postais, caixas de banco, operações de entrada de dados, assistentes administrativos e secretárias executivas tem motivos de sobra para se preocupar com a evolução da IA e com a maneira como a tecnologia afetará o mercado de trabalho nos próximos cinco anos.

Essas tendências foram identificadas pelo estudo “O Futuro do Trabalho 2025”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) com base em dados de 55 países, entre os quais o Brasil. De acordo com o relatório, cuja íntegra está aqui, em inglês, até 2030 estarão em alta as atividades concentradas nas novas tecnologias, especialmente, em tudo o que se refere à IA.

Além das três citadas no início, a previsão do WEF é de que as profissões que terão crescimento mais rápido são as seguintes:
. desenvolvedores de software e aplicações;
. especialistas em gestão de segurança;
. especialistas em armazenamento de dados;
. especialistas em veículos elétricos e autônomos;
. designers de interface e experiência do usuário (UI e UX);
. especialistas em internet das coisas (IoT);
. motoristas de serviços de entrega;
. analistas e cientistas de dados;
. engenheiros ambientais;
. analistas de segurança da informação;
. engenheiros de desenvolvimento e operações (DevOps);
. engenheiros de energia renovável.

No outro extremo, as demais funções com declínio mais rápido são estas, segundo o estudo:
. trabalhadores em impressão e cargos relacionados;
. contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento;
. atendentes e condutores de transporte;
. assistentes de registro de materiais e controle de estoque;
. vendedores porta a porta, ambulantes e cargos relacionados;
. designers gráficos;
. peritos em seguros, examinadores e investigadores;
. oficiais jurídicos;
. secretárias jurídicas;
. operadores de telemarketing.

“Mudanças tecnológicas, fragmentação geoeconômica, incerteza econômica, mudanças demográficas e a transição verde, individualmente e em combinação, estão entre os principais impulsionadores que devem moldar e transformar o mercado de trabalho global até 2030”, destacou o relatório do Fórum Econômico Mundial, que ouviu mais de 1 mil empregadores globais líderes que representam, coletivamente, mais de 14 milhões de trabalhadores em 22 grupos industriais.

O grupo de tecnologias formado por big data, IA e cibersegurança deve liderar o futuro do trabalho entre 2025 e 2030, com o potencial de criar até 170 milhões de empregos. Em relação às habilidades com maior demanda nos próximos cinco anos, o primeiro lugar é ocupado pelo pensamento analítico, com 69% das indicações, seguindo-se a combinação de flexibilidade e agilidade (67%) e a capacidade de mesclar liderança e influência social (61%). Também terão valor crescente o pensamento criativo (57%), a motivação e o autoconhecimento (52%) e a alfabetização tecnológica (51%).

Na conclusão, os autores do relatório disseram que a transformação do panorama de emprego e competências terá impacto significativo nas empresas, indústrias, governos e trabalhadores. “É crucial que empregadores e trabalhadores desenvolvam uma abordagem diferenciada para identificar a força de trabalho apropriada e as estratégias para atrair talentos e tomar decisões informadas sobre gestão profissional e competências”, afirmaram.

O estudo acrescentou: “Por um lado, as macrotendências globais criam um ambiente cada vez mais complexo para os decisores políticos, empregadores e trabalhadores, e a incerteza continua alta. Por outro lado, o relatório encontra um emprego global fortemente positivo. No entanto, as lacunas de competências continuam a ser a principal barreira para a transformação na maioria dos setores e das economias”.

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