Demanda por chips de IA alavanca nova valorização da Nvidia
Valor de mercado da empresa registrou alta de 9,3% em outubro e atingiu a marca histórica de US$ 3,26 trilhões
19/11/202411/12/2023
Por Daniel dos Santos
Multinacional fundada no Brasil, com escritórios na Europa, Estados Unidos, Brasil e México, a Alana AI pretende captar no começo de 2024 entre 30 e 40 milhões de dólares para expandir suas capacidades de tecnologia proprietária. A empresa, que trabalha há 10 anos com inteligência artificial proprietária para texto, imagem e voz, com foco na língua portuguesa e no espanhol, tem planos ambiciosos.
“Com essa nova rodada vamos expandir para novas geografias, novas verticais e nos posicionar não só como o melhor produto de CX disponível na América Latina, mas também como a única Deep Tech de AI brasileira na América Latina”, afirmou Marcellus Amadeus, cofundador e Chief Scientist da startup, em entrevista concedida ao AIoT Brasil durante o evento de fim de ano da Nvidia, realizado recentemente em São Paulo.
Segundo o executivo, o objetivo é chegar a todos os países de língua espanhola na América Latina, a parte da população que fala espanhol nos Estados Unidos, e também à Península Ibérica, ou seja, a quase todos os países que falam português e espanhol. “E depois expandir para outras línguas não inglesas, que são línguas que têm um mercado grande, têm demanda de produto, mas não são atendidas pelos produtos americanos, que normalmente se concentram na língua inglesa”, explica Amadeus.
A empresa já captou 3 milhões de dólares em 2018 e 2019, em rodada Seed, e está agora indo para sua série A. O valor inicial foi usado totalmente para financiar P&D e criar os primeiros modelos, “que hoje já são os mais avançados em português”, acredita Amadeus. “Mas agora, tendo em vista essa nova fase mundial da inteligência artificial, a gente busca se consolidar ainda mais com essa nova rodada”, completa.
Com o dinheiro captado, a empresa, que conta com aproximadamente 100 pessoas e já tem 300 clientes, pretende contratar primeiramente pessoal técnico, mas também expandir seu time de vendas e marketing, com pessoal técnico mais focado em América do Norte, para ajudar na localização de cada país. Com isso, deve superar mais de 400 funcionários.
A maior parte de seus clientes é da área de bens de consumo, e-commerce e varejo. Mas sua carteira também inclui fintechs e pequenas empresas. Amadeus explica que as pequenas empresas, uma pet shop por exemplo, têm um desafio muito grande de expandir o negócio sem contar com muitos funcionários. E aí Alana desponta como uma plataforma de automação do atendimento. Já em uma grande empresa, como uma operadora de telecom, o foco é na redução do custo operacional.
“Você entra numa telecom que tem 30, 50, 100 pessoas fazendo atendimento e a Alana consegue reduzir esse time em dois terços. Ou seja, a inteligência consegue responder, por exemplo, milhares de comentários de Facebook por dia, o que demandaria dezenas de pessoas, mas que ela faz de forma instantânea”, explica.
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