Demanda por chips de IA alavanca nova valorização da Nvidia
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19/11/202419/08/2022
Por redação AIoT Brasil
Ao longo de 6 milhões de anos, o cérebro humano seguiu a trajetória da evolução natural e aumentou de tamanho, desenvolvendo novas funções. No entanto, a capacidade de armazenar e lembrar fatos ainda é desconhecida e não foi totalmente explicada pela ciência.
O que sabemos é que o cérebro armazena principalmente dois tipos de dados. A primeira é de curto prazo (muitas vezes, por pouquíssimo tempo), como nomes, rostos e números de telefone. Os outros estão na memória de longo prazo, de forma implícita ou explícita, na qual são guardadas informações como pedalar e trocar a marcha do carro, por exemplo, ou vagas lembranças, como um momento daquela viagem dos sonhos.
Agora imagine uma empresa e a quantidade de informações que ela possui. Imagine a possibilidade de que essas informações possam ser processadas exclusivamente pela mente humana sem o auxílio da tecnologia. Se você respondeu “impossível” agora, provavelmente está certo.
“Digo mais: está ficando cada vez mais inverossímil gerenciar um negócio, em consecutiva mudança e evolução natural do mercado, sem a tecnologia adequada. Nesse esquema, entra em cena o gerenciamento eficaz produzido por AIOps, acrônimo de Artificial Intelligence for IT Operations, ou seja, inteligência artificial para operações de TI”, contou Emauri Gaspar, cofundador da Run2biz.
A verdade é que, como os ambientes organizacionais já abandonaram a capacidade de “saber o que está por vir”, há uma forte demanda por infraestruturas de TI cada vez mais sofisticadas e baseadas em informações, com a capacidade de se reinventar em um piscar de olhos.
As principais vantagens do AIOps nesse aspecto são: mitigar vários riscos (por exemplo, identificar contas corrompidas, tentativas repetidas de acesso não autorizado e comportamento suspeito) e, acima de tudo, liberar a mente humana para se concentrar em tarefas de maior valor.
O mercado de IA para TI está ganhando força durante a pandemia de Covid-19, de acordo com uma pesquisa da organização sem fins lucrativos AIOps Exchange. Para as organizações, isso se deve à escassez de mão de obra no setor. Então, se em 2019, 45% das organizações estavam considerando soluções de AIOps para analisar e identificar possíveis causas de incidentes e prever problemas futuros, hoje esse número é muito maior.
A propósito, o cenário é bem promissor para os próximos anos, com esperança de investimentos bilionários em estruturas de IA, conforme mostra a International Data Corporation (IDC), que aponta que os gastos com AIOps chegarão à marca de US$ 110 bilhões em 2024.
As organizações que já adotaram essa tendência sabem que podem alcançar a eficácia necessária tornando a inteligência artificial uma parte central de sua infraestrutura de operações de TI, e não um complemento.
Há três razões principais para isso, pontuadas pela consultoria Gartner:
1) Observação/monitoramento contínuo de dados dá acesso a informações atuais e históricas, indicadores de incidentes, análise de desempenho e anomalias.
2) Engajamento, pois AIOps está relacionado ao gerenciamento de serviços de TI e inclui automação de tarefas, análise de risco e desempenho e gerenciamento de conhecimento por meio de notificação de incidentes, dependências e alterações.
3) Ações/automação, na qual o sistema cria scripts, runbooks e hiperautomação com base nos dados coletados para evitar falhas no sistema, no aplicativo ou no servidor.
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