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09/05/202515/09/2021
Por redação AIoT Brasil
Em 2010, o arquiteto de sistemas Jacson Fressatto perdeu a filha Laura, recém-nascida, acometida de uma infecção generalizada. A primeira reação do pai foi encontrar os culpados, e para isso ele passou um período como voluntário em alguns hospitais de Curitiba (PR), até que percebeu que a causa de muitos óbitos não era o erro médico, mas a demora na tomada de decisão. A partir daí mudou inteiramente o foco e dedicou-se à busca de uma maneira de salvar vítimas de septicemia, e o resultado foi a criação de um robô cognitivo que, com inteligência artificial, ajuda as equipes médicas a gerir de maneira mais eficiente os atendimentos hospitalares.
Hoje, o robô e a startup de Fressatto, ambos batizados de Laura, estão se tornando uma referência em dezenas de hospitais de várias regiões do país e atraíram investimentos consideráveis, o último em julho deste ano, de R$ 10 milhões, liderado pelo fundo americano GAA Investments. Anteriormente, a startup já havia conseguido aportes que somaram R$ 2,5 milhões.
A confiança dos investidores se baseia nos resultados da healthtech, fundada em 2016. Segundo a Laura, sua tecnologia já analisou mais de 10,7 milhões de atendimentos e reduziu em 25% a taxa de mortalidade geral e em 10% o tempo médio de internação do paciente. A empresa afirma ainda que em apenas um hospital, o Márcio Cunha, de Ipatinga (MG), o robô Laura proporciona uma economia anual de R$ 5,5 milhões.
De acordo com a Laura, a ferramenta de inteligência artificial monitora todas as informações dos pacientes e envia alertas a cada 3,8 segundos às equipes de médicos e enfermeiros responsáveis, a fim de sinalizar riscos de deterioração clínica. A partir da análise de um grande volume de dados, o algoritmo de aprendizado de máquina detecta padrões e determina a necessidade de algum tipo de intervenção.
Em 2020, impulsionada pelas restrições aos contatos pessoais impostas pela pandemia de covid-19, a empresa passou a oferecer o robô também para consultas remotas de operadoras de planos de saúde e, dessa maneira, ampliou seu campo de atuação. Hoje, com 65 funcionários, a Laura atende mais de 40 instituições e não para de fechar novos contratos, um dos últimos com a Unimed Pelotas, no final de agosto.
Para apoiar pesquisas na área médica, Jacson Fressatto criou também o Instituto Laura Fressato. “Com a ajuda de um time multidisciplinar formado por cientistas da computação e da saúde, nossa meta é desenvolver e validar cientificamente tecnologias de ponta com aplicações práticas no dia a dia”, afirma o empreendedor.
A IA criada por Jacson Fressato acaba de receber aporte de R$ 10 milhões/Reprodução Laura
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