Fórum de Lisboa destaca a urgência da regulamentação da IA
Evento que se encerra hoje na capital portuguesa enfatizou os desafios e os riscos à democracia envolvidos no uso da tecnologia
04/07/202521/09/2022
Por redação AIoT Brasil
Um modelo preditivo de inteligência artificial começou a ser usado pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) para aplicar lógica matemática na análise de dados de convênios públicos, a fim de identificar a possibilidade de ocorrência de irregularidades. A IA verifica padrões históricos de comportamento e oferece uma previsão de perspectivas futuras, para apontar a necessidade de acompanhamento e fiscalização mais rigorosa.
O TCE explicou que a medida tem o objetivo de garantir a boa aplicação dos recursos públicos e agilizar as prestações de contas. Para isso, passou a usar a ferramenta já no momento da celebração dos convênios, para selecionar os que serão acompanhados de forma mais próxima, “visando prevenir a ocorrência de falhas”.
O modelo foi desenvolvido pelo Núcleo de Inteligência do TCE, formado por auditores e analistas de tecnologia da informação, e analisa dados históricos dos órgãos e unidades do governo que repassam recursos a título de convênios. A IA também trabalha com informações das entidades que recebem recursos estaduais e recorre a julgamentos nos órgãos colegiados, para estabelecer a probabilidade de determinado convênio ter as contas rejeitadas pelo tribunal.
Para verificar o grau de assertividade do novo modelo, foram realizados testes com os julgamentos realizados pelo TCE entre fevereiro e julho de 2022, tendo sido obtido um índice de acerto de 87%.
De acordo com o superintendente técnico do TCE/BA, José Raimundo Bastos Aguiar, a IA vai permitir um enfoque preventivo no controle dos convênios executados pelo governo baiano: “Mais importante, porém, é que a expertise que estamos construindo em nosso Núcleo de Inteligência permitirá a aplicação da IA em outros tipos de auditoria, no futuro”.
Para o diretor do Centro de Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias para Auditoria (Cedasc), Edmilson Galiza, a inteligência artificial inaugura um novo marco na sistemática de planejamento das unidades que o Tribunal vai selecionar para auditar: “Daqui para a frente o uso dessa técnica deve ser intensificado. As organizações com visão de futuro não podem prescindir do uso de recursos de tecnologia da informação em suas atividades de auditoria e julgamento”, afirmou.
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