Por Rodrigo Fiani*

As telas são parte do nosso dia a dia. É difícil encontrar uma pessoa que não se depare de frente a uma tela nos primeiros minutos do dia, logo após acordar. Do celular, passando pelas smart TVs, o monitor do computador, a tela do notebook, painéis e telas profissionais no restaurante ou shopping, até letreiros gigantes pelas ruas, as telas são companheiras diárias, transmitindo entretenimento e informação, tornando a vida moderna mais prática, interativa e conectada.

No mundo inteiro, a indústria tecnológica tem testemunhado uma ascensão vertiginosa da tendência dominante de uso de telas com formatos cada vez maiores e diferentes, como transparentes, curvas e dobráveis, aplicadas a diversos tipos de utilidades. A tela deixa de ser, em si, uma plataforma de exibição de conteúdo e têm se transformado elas mesmas em uma atração à parte.

Segundo a pesquisa Digital Turbine, que entrevistou 846 pessoas no Brasil, 40% dos respondentes aumentaram o uso de telas durante a pandemia, e 59% consideram continuar usando as telas na mesma medida pós-pandemia. Os suportes tecnológicos foram essenciais para a sociedade durante a Covid-19, facilitando desde um pedido em um estabelecimento comercial, até auxiliando as pessoas durante o trabalho ou estudo.

Esse impacto está refletido também no tamanho do mercado de painéis de exibição, que foi avaliado em US$ 139,06 bilhões em 2020 e deve atingir US$ 178,20 bilhões em 2026, segundo a consultoria global Mordor Intelligence.

Tal abertura de mercados certamente popularizará ainda mais as telas, contribuindo também para o barateamento dos preços finais ao consumidor. Nesse cenário, a indústria poderá dobrar ou triplicar os investimentos no desenvolvimento de tecnologias que tornem as telas mais disruptivas, duráveis e energeticamente econômicas.

Basta lembrar que os primeiros painéis e letreiros de LED vendidos em larga escala no passado, hoje, são consideradas verdadeiras peças de museu. A tecnologia evoluiu muito e esses produtos são produzidos com qualidade cada vez mais impressionante, reunindo milhões de pixels quase microscópicos, responsáveis por criar imagens e exibições impressionantes em matéria de cores e nitidez.

Atualmente, temos visto o uso de telas absurdamente grandes sendo usadas como fundo interativo para show de grandes artistas, exposições de arte imersivas e até como cenário para gravação de filmes e peças publicitárias.

A tecnologia caminha a passos rápidos: basta lembrar como os televisores foram crescendo em tamanho e grande parte dos lares hoje têm aparelhos acima de 30 polegadas – quem tem um pouco mais de memória deve se lembrar dos pequenos aparelhos de 14. Em breve telas ainda maiores com mais de 130 polegadas serão populares em nossos lares, garantindo um cinema em casa para as famílias. Ou quem sabe, telas interativas e holográficas que reúnam informação e entretenimento se tornarão tão comuns quanto os televisores de tubo eram no passado.

As tecnologias que antes pareciam distantes ou apenas coisa de filme de ficção científica estão cada vez mais perto de invadir as nossas casas, aplicadas para facilitar a rotina. A tendência é que sejamos cada vez mais impactados pelas telas gigantes de impressionantes resoluções em 4K e 8K. A LG Business Solutions, por exemplo, possui grandes formatos partindo de 98 e chegando até incríveis 272 polegadas.

O futuro das telas já começou e é empolgante: os painéis de LED se destacam por sua versatilidade e qualidade visual excepcional, abrindo novas possibilidades para grandes tamanhos em ambientes únicos, home cinema e entretenimento dentro de residências, além de diversos setores, como publicidade digital, sinalização, eventos ao vivo, cinemas e estádios.

*Rodrigo Fiani é vice-presidente de vendas de IT, B2B e de ar-condicionado da LG do Brasil