Dispositivo auricular com IA monitora os cinco sinais vitais
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07/11/202415/10/2021
Por redação AIoT Brasil
Uma tecnologia desenvolvida no Brasil ajuda médicos a fazer diagnósticos mais rápidos de doenças raras e a avaliar exames com mais precisão, além de proporcionar insights dos caminhos a seguir no tratamento. Criado pela GetConnect, o Midas-MedFlow é um módulo de inteligência artificial embarcado na plataforma de gestão em telemedicina Medkortex, que apoia os profissionais na busca do diagnóstico precoce.
Também desenvolvida pela GetConnect, a Medkortex ficou em primeiro lugar no prêmio “Desafios Plurais – A vida de cada paciente é singular, o desafio é plural”, promovido pela multinacional suíça Roche e pela Eretz.bio, incubadora de startups do Hospital Israelita Albert Einstein. O desafio da premiação era identificar soluções capazes de facilitar o diagnóstico de doenças raras, replicáveis em grande escala, e foram apresentadas mais de 60 ideias inovadoras.
Por meio de redes neurais convolucionais, a solução MedFlow guia o médico no momento da consulta, sugere perguntas a respeito de sintomas e depois refina as hipóteses. Em seguida, o módulo indica as doenças prováveis, com informações de cada uma delas, e ajuda a solicitar os exames. De acordo com a GetConnect, é a capacidade de refinamento que diferencia o módulo dos demais sistemas existentes.
“Essa tecnologia tem muito potencial nessa era de teleconsulta e telemedicina. É preciso que todos entendam que inteligência artificial e outros recursos não substituem o médico, mas podem ajudá-lo a pensar melhor”, explicou Julio Cesar Gali Filho, médico responsável pelo desenvolvimento do algoritmo Midas, a base tecnológica do MedFlow. “São recursos que trazem mais segurança, conhecimento e agilidade. O médico dificilmente consegue absorver todos os avanços da medicina, e as doenças raras têm muitas especificidades. Nesse contexto, a tecnologia ajuda muito no diagnóstico e pode salvar vidas”, disse.
Dados do Ministério da Saúde citados pela GetConnect mostram que, no Brasil, 13 milhões de pessoas convivem com algum tipo de doença rara, definida como a que atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Marcelo Fanganiello, diretor da GetConnect, disse que na busca do diagnóstico precoce a nova tecnologia é fundamental para proporcionar mais agilidade e segurança. “A medicina evolui de maneira rápida e, visto que o profissional não tem como absorver milhares de informações sobre enfermidades, diagnósticos, seus sinais e sintomas, a inteligência artificial surge como uma excelente aliada, além de aumentar a exatidão da interpretação de exames”, acrescentou.
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