Por redação AIoT Brasil

Mais sete capitais brasileiras receberam o 5G puro na terceira semana de setembro, ainda limitado aos usuários de alguns bairros: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Maceió (AL), São Luís (MA) e Teresina (PI). Com isso, completa-se um total de 22 capitais com acesso pelo menos parcial à nova tecnologia, restando Manaus (AM), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Belém (PA) e Macapá (AP), todas na Região Norte do país.

O prazo máximo para que essas cinco últimas capitais sejam conectadas à rede 5G deveria terminar em 28 de outubro, mas foi novamente adiado pela Anatel para 27 de novembro, até que se conclua a preparação da rede móvel e dos sistemas de antenas. Nas demais cidades do país, o sinal do 5G puro será gradualmente ativado até 2029, conforme o cronograma da Anatel, que prevê a instalação de uma antena 5G para cada 100 mil habitantes.

Nas capitais que foram conectadas a partir de 19 de setembro, as operadoras Claro, TIM e Vivo, que arremataram as licenças nacionais da faixa 3,5 GHz no leilão realizado no fim de 2021, precisam instalar no mínimo oito antenas em Aracaju, cinco em Boa Vista, 11 em Campo Grande, oito em Cuiabá, 13 em Maceió, 14 em São Luís e 11 em Teresina. A decisão foi aprovada pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3,5 GHz, liderado pela Anatel.

A implantação do 5G começou a se tornar realidade em Brasília, no dia de 6 de julho, mas ainda não se sabe exatamente quando os usuários de todo o país terão acesso a esse tipo de conexão, que é bem mais rápida e estável. Entre os entraves estão a necessidade de instalação das antenas adequadas, o que requer mudanças nas leis de ocupação do solo de cada município, assim como ações de desocupação da faixa e mitigação de possíveis interferências nas estações do Serviço Fixo por Satélite.