Por redação AIoT Brasil

A operadora norte-americana de telecomunicações por satélite Sateliot anunciou o lançamento de uma nova constelação de nanossatélites 5G que fornecerá conectividade global a todos os dispositivos que compõem o universo da internet das coisas. Entre os setores beneficiados, segundo a empresa, estão o agronegócio, logística global, navegação marítima, energia, serviços públicos, meio ambiente, gestão florestal e sistemas de prevenção de incêndios, que receberão o sinal de 5G por meio de pequenos satélites de última geração localizados em baixa altitude para atuar como torres móveis.

Com uma rede de satélites pequenos e poderosos será possível fornecer cobertura total e confiável em todos os cantos do mundo, incluindo oceanos, zonas de desastres e regiões montanhosas ou remotas. Essa tecnologia deverá ser acessível a todas as pessoas que possuírem qualquer tipo de dispositivo IoT padrão, independentemente da operadora.

Em entrevista ao site IoT Business News, dos Estados Unidos, Jaume Sanpera, CEO e fundador da Sateliot, disse que as tecnologias disponíveis atualmente são incríveis, mas muito específicas e caras demais para o usuário médio: “Já lançamos dois satélites, marcando o início oficial de nossa constelação de trabalho, e lançaremos mais quatro até o final de 2023. Nossa rede de nanossatélites beneficiará a todos em todos os setores com uma tecnologia disruptiva única que mudará o mundo para melhor”.

De acordo com a Sateliot, o primeiro satélite funcional deverá ser lançado no primeiro trimestre de 2023 por foguetes SpaceX Falcon 9 da base de Cabo Canaveral, na Flórida. Com esse novo passo, a Sateliot iniciará testes comerciais que abrirão caminho para a adoção massiva da tecnologia de IoT. Um nanossatélite é um conjunto tecnológico de última geração formado por uma pilha de seis cubos de 10×10 cm, do tamanho de um forno de micro-ondas. Cada um pesa apenas 12 kg e ficará em uma órbita terrestre baixa, de 550 km, em contraposição aos grandes conjuntos geoestacionários, que orbitam a 36 mil km da Terra.