Memorando de Joe Biden relaciona a IA à segurança nacional
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29/10/202406/02/2023
Por redação AIoT Brasil
O reconhecimento facial está se transformando em uma tecnologia amplamente utilizada no acesso a escritórios, condomínios residenciais e até como forma de pagamento. Mas você sabe como ela funciona? Carlos Alberto Iglesia Bernardo, coordenador do módulo de Boas Práticas, Normas e Compliance do curso de Especialização em Segurança Cibernética do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), lembra que o reconhecimento facial se baseia na análise dos traços de uma pessoa, portanto necessita de uma câmera digital, para a captura da imagem, e de uma unidade de processamento inteligente para efetuá-la. E tem vários outros detalhes. Confira:
Como funciona essa tecnologia?
Primeiro passo: a imagem é capturada em uma câmera digital, que, por meio de seu conjunto de lentes e sensores fotoelétricos, converte-a em informação digital, normalmente no formato de um arquivo de computador no qual a sequência de bits traduz as características de luminosidade e cor de cada ponto da imagem capturada.
Segundo passo: a informação é analisada por meio de um programa que sabe identificar, pelos padrões formados pelos bits, qual trecho do arquivo corresponde a um rosto e a seus pontos distintivos.
Terceiro passo: os traços formados por esses pontos distintivos são comparados com os traços extraídos de imagens faciais de pessoas previamente cadastradas ou obtidas de forma que se possa saber a identidade de quem aparece nelas.
Em termos de segurança cibernética, o professor lembra que o reconhecimento facial é utilizado em processos de identificação e de autenticação de pessoas. A identificação permite saber quem é a pessoa, num conjunto definido, enquanto a autenticação confirma ser realmente ela.
Quanto à autenticação, existem três tipos de fatores que permitem confirmar: o primeiro é algo que somente a pessoa saiba, como as senhas; o segundo é algo que somente ela possua, como um token e o terceiro fator é algo ligado ao que ela é, por exemplo, o reconhecimento facial.
No Brasil, desde 2020, existe a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que trata dados biométricos como dados sensíveis e está em discussão no Congresso Nacional um marco legal para o uso e desenvolvimento da inteligência artificial.
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