Samsung e Nova oferecem curso gratuito de IA em Lisboa
Programa destinado a universitários tem duração de 13 semanas e as inscrições podem ser feitas até 15 de outubro
08/10/202510/10/2025
Por redação AIoT Brasil
Nas escolas de ensino fundamental no Brasil, 56% dos professores já usam ferramentas de inteligência artificial em seu trabalho, um índice superior à média de 36% registrada nos países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Neste grupo, 77% aplicam a tecnologia para criar planos de aula ou atividades, 64% para ajustar o material didático de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos e 63% para pesquisar ou resumir temas de forma mais eficiente.
Com menor frequência, os docentes daqui usam IA para revisar dados sobre o desempenho dos alunos (42%), gerar texto para feedback dos alunos ou comunicar-se com os pais (39%) e na avaliação ou correção de trabalhos (36%).
Esses dados foram coletados na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2024, feita pela OCDE, que ouviu professores e diretores do 6º ao 9º ano que atuam em 53 países. O levantamento foi conduzido, no Brasil, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com a colaboração das secretarias de educação das 27 unidades federativas.
Os educadores do Brasil ficaram em décimo lugar nesse ranking, que indicou um uso bem diversificado, sem predominância de uma região ou continente com base no desenvolvimento econômico. Por exemplo, enquanto 75% dos professores de Singapura e dos Emirados Árabes aplicam IA, esse índice cai para menos de 20% na França e no Japão, como destacou a Agência Brasil.
Em países como Áustria, Bélgica, Finlândia, França e Suécia, menos de 50% dos professores concordam que as ferramentas digitais ajudam na aprendizagem dos estudantes. Por outro lado, na Albânia, na Arábia Saudita e no Vietnã essa porcentagem sobe para 95%.
Os analistas da OCDE lembraram que a utilização da IA na educação tem sido tema de várias pesquisas há muitos anos: “No entanto, o lançamento do ChatGPT da OpenAI no final de 2022 acelerou o uso cotidiano da IA em muitos setores da sociedade. Embora a IA esteja desempenhando um papel cada vez maior na vida das pessoas, sua influência no curto e no longo prazo na educação permanece incerta. Como a IA deve ser usada na educação também é uma questão pertinente”, observaram.
Chamou atenção a consciência dos professores de que falta qualificação para o uso adequado das novas tecnologias: 48% admitiram que precisam aprender melhor a lidar com a IA no ensino de alunos com necessidades educacionais especiais e 39% disseram que possuem habilidades insuficientes para o uso em aula. Entre os que não usaram IA no ensino nos 12 meses anteriores à pesquisa, 64% responderam que não o fizeram porque não têm o conhecimento e as habilidades necessárias para isso. Parte considerável dos entrevistados disse que não usa IA porque as escolas não oferecem infraestrutura adequada.
#inteligência artificial#preparação de aulas#professores brasileiros
Programa destinado a universitários tem duração de 13 semanas e as inscrições podem ser feitas até 15 de outubro
08/10/2025Prazo de candidatura foi prorrogado até 31 de dezembro e benefício é concedido também a profissionais brasileiros
01/10/2025Alunos certificados estarão elegíveis para participar do Innovation Challenge Hackathon, que terá prêmios de até US$ 10 mil
22/09/2025