Por redação AIoT Brasil

A Brasil 200 é uma iniciativa para realizar a primeira missão lunar do nosso país. Ela é possível graças aos Acordos Ártemis – uma parceria com a NASA para criar um ambiente seguro e transparente, o qual facilita a exploração, a ciência e as atividades comerciais na Lua.

O nome Brasil 200 é uma homenagem e um lembrete de que, no próximo mês, completamos dois séculos como uma nação independente. Esse projeto tem várias fases, começando a primeira fase com a viabilidade de outro modo: NFTs.

Em parceria com a Monnos, uma exchange brasileira que acaba de lançar sua plataforma de NFTs, será lançada a coleção Digital Brazilian Flag. As mil pessoas que comprarem uma das artes digitais, poderão ter sua foto dentro de uma composição da nossa bandeira nacional que será armazenada num servidor na Lua. Além da arte, as pessoas – que viabilizarão todo o projeto – obterão outros benefícios da iniciativa.

“Todas nossas coleções de NFTs terão benefícios ou utilities. Ou seja, não será apenas arte, mas algo com valor embarcado, como propósito, filantropia e outros. Acreditamos que assim as pessoas podem participar e tangibilizar melhor esta disrupção”, disse Rodrigo Soeiro, CEO da Monnos.

Os Non Fungible Tokens (NFTs), que até então muitas pessoas viram apenas como arte digital ou memes que são vendidos digitalmente, trazem possibilidades que vão muito além do que vemos superficialmente. Segundo a SkyQuest Technology, esse novo segmento, que se abriu dentro da criptoeconomia, se mostra promissor – não à toa foi avaliado em U$ 15,7 bilhões em 2021 e espera-se atingir U$ 122,4 bi até 2028.

Por meio dos NFTs já há ações envolvendo venda de imóveis como a startup americana Propy; Cards comemorativos de esportes feitos por grandes marcas como UFC, NBA e Chicago Bulls; Jogos de Play to Earn, como o famoso Axie Infinity; Itens diversos para avatares, como a recém adquirida pela Nike, RTFKT, que faz calçados em NFTs e muito mais.

De acordo com um estudo recente da consultoria alemã Statista, o Brasil, com cerca de 5 milhões de proprietários de colecionáveis ​​digitais, ocupa o segundo lugar no ranking de adoção de NFTs, perdendo apenas para a Tailândia.