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21/11/202407/04/2022
Por redação AIoT Brasil
Por meio de uma tecnologia inspirada na capacidade de ecolocalização utilizada por mamíferos como morcegos, golfinhos e baleias, a Petrobras descobriu petróleo em um poço no pré-sal na porção sul da Bacia de Campos, a 230 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. O bloco Central Alto de Cabo Frio, local do achado, foi adquirido num leilão em outubro de 2017 e é operado pela estatal brasileira e pela BP Energy, cada uma com 50% de participação.
O óleo bruto está a 1.833 metros de profundidade e a 135 quilômetros de Arraial do Cabo (RJ) e, de acordo com comunicado da Petrobras, foi localizado graças a uma “estratégia de máxima utilização de dados e à aplicação de novas soluções tecnológicas em big data e inteligência artificial, potencializadas pelo uso de supercomputadores e computação de alta performance”. Esses recursos permitiram o processamento das informações em tempo real, para a tomada de decisão de forma ágil e segura.
O petróleo foi detectado por perfis elétricos e amostras de solo que posteriormente passarão por análises de laboratório. “O consórcio dará continuidade às operações de perfuração do poço até a profundidade final, originalmente prevista, para avaliar as dimensões da nova acumulação, além de caracterizar a qualidade dos fluidos e dos reservatórios constatados”, informou a Petrobras.
Uma das chaves para a descoberta está em um artigo técnico elaborado recentemente pela Petrobras para mostrar como a inteligência artificial está ajudando a descobrir petróleo. Depois de descrever como morcegos e outros animais utilizam a ecolocalização, o texto explica: “Para identificar a presença de petróleo no subsolo, também usamos uma técnica baseada na emissão e recepção de ondas sísmicas. Essa técnica pode ser entendida como a arte de revelar o desconhecido. Por meio dela conseguimos ‘enxergar’ um reservatório que pode estar localizado a até 7 mil metros de profundidade, como é o caso dos reservatórios do pré-sal. Não é tarefa simples decidir a melhor localização para perfurar um poço que busca encontrar petróleo, ainda mais considerando a dimensão da costa marítima brasileira, com 3,6 milhões de km² — uma área maior do que a Índia ou as regiões Sul, Sudeste e Nordeste combinadas”.
A empresa diz que há muitos anos já recorre à sísmica para enxergar detalhes do subsolo na busca e avaliar reservatórios de petróleo. Agora, aplicam também softwares de deep learning, em uma versão mais complexa de aprendizado de máquina que ajuda no processamento, na análise cruzada e na interpretação mais rápida de uma grande quantidade de dados. “Inteligência artificial, algoritmos e ferramentas de automação, por sua vez, vão conseguir traduzir essa grande análise em um modelo digital do reservatório que antecipa a movimentação de óleo, gás e pressões, simulando as melhores respostas de acordo com o cenário previsto”, diz o artigo.
A Petrobras acrescenta: “Se hoje um geofísico leva cerca de seis meses para analisar os dados, a transformação digital será o caminho para acelerar o processo de interpretação e, assim, reduzir o tempo entre a descoberta de uma nova jazida de petróleo e a entrada em produção”.
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