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16/06/202503/05/2022
Por redação AIoT Brasil
Um grupo de pesquisadores da Mayo Clinic desenvolveu um novo modelo computacional que, com o uso de inteligência artificial, é capaz de mapear sintomas da doença de Alzheimer na anatomia do cérebro. A tecnologia permite a verificação de toda a função cerebral, e não apenas de regiões específicas, para explicar a relação entre a fisiologia e o processamento mental.
Publicado na revista científica Nature Communications, o estudo propõe o uso de uma ferramenta que condensa a anatomia cerebral relevante para os sintomas de demência em uma estrutura conceitual codificada por cores, que mostra as áreas do cérebro associadas com transtornos neurodegenerativos e funções mentais. Os padrões de imagem exibidos se relacionam com os sintomas apresentados pelos pacientes.
David T. Jones, neurologista da Mayo Clinic e principal autor do estudo, explicou: “Esse novo modelo pode aprimorar nosso entendimento de como o cérebro funciona e falha durante o envelhecimento e quando ocorre a doença de Alzheimer. Dessa maneira, oferece novas formas de monitorar, prevenir e tratar transtornos da mente”.
Para a realização do trabalho, foi medida a glicose cerebral em tomografias por emissão de pósitrons de 423 pacientes com alterações cognitivas. O grupo participava de outro estudo sobre envelhecimento no Centro de Pesquisa de Alzheimer da Mayo Clinic, uma organização sem fins lucrativos que possui unidades em Rochester, Phoenix e Jacksonville, nos Estados Unidos. A habilidade preditiva do modelo para alterações associadas à fisiologia do Alzheimer foi validada em 410 pessoas.
Os pesquisadores descobriram que 51% das variações nos padrões de uso da glicose nos cérebros de pacientes com demência podem ser explicadas por apenas 10 padrões. No trabalho de acompanhamento, o Departamento do Programa de Inteligência Artificial em Neurologia da Mayo Clinic, que é dirigido pelo próprio David Jones, usou esses 10 padrões para trabalhar em sistemas de IA que ajudam a interpretar exames do cérebro de pacientes que estão em avaliação de Alzheimer e síndromes relacionadas.
“Esse novo modelo computacional tem o potencial de redirecionar os esforços científicos e se concentrar nas dinâmicas da biologia de sistemas complexos no estudo da mente e da demência. Se as funções mentais relevantes para a doença de Alzheimer são realizadas de maneira distribuída por todo o cérebro, é necessário um novo modelo como o que estamos propondo. Acreditamos que o estudo tem o potencial de aperfeiçoar diagnósticos, tratamentos e o entendimento fundamental da neurodegeneração e das funções mentais em geral”, acrescentou o pesquisador.
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