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21/11/202416/01/2024
Por redação AIoT Brasil
Os recursos proporcionados pela inteligência artificial generativa estão alterando a rotina dos consumidores e das empresas, e a área de otimização de mecanismos de busca (SEO) sente os efeitos diretos dessa tecnologia. Esse cenário ficou claro no estudo “O Futuro da Busca”, produzido por meio de uma parceria entre a consultoria global Cadastra e a plataforma de IA britânica Similarweb.
De acordo com a pesquisa, a IA tende a ganhar espaço no resultado orgânico da página de busca e no comportamento digital do consumidor, especialmente no Brasil, um dos países com maior aderência a esse tipo de solução. Além disso, o relatório destaca as atualizações ocorridas pelo Google no Bing, entre as quais a introdução do critério “Experiência”, a criação do filtro “Perspectivas” e a adoção de mais rigor na área de conteúdo útil, como fatores que tiveram impacto em SEO (sigla de Search Engine Optimization).
O estudo confirma que a ascensão da IA ocorreu depois do lançamento do ChatGPT. “O público brasileiro reagiu rapidamente, com o registro de 375,8 milhões de acessos entre novembro de 2022 e agosto de 2023. A média de usuários únicos por mês foi de 5,2 milhões, com tempo médio de navegação de 11 minutos no Brasil, para uma média global de 8 minutos”, explicaram.
Em relação às novidades na área de SEO, o estudo apontou a Search Generative Experience (SGE), uma ferramenta em fase de teste nos Estados Unidos, no Japão e na Índia, com resultados gerados por IA.
“Além dos tradicionais links e outros materiais da pesquisa, aparece em destaque a resposta curta sugerida pela IA. Até o momento, os usuários têm reportado uma experiência positiva com a SGE, principalmente em temas complexos, e a faixa entre 18 e 24 anos está mais satisfeita, apreciando a opção de continuar fazendo perguntas no modo conversacional. No entanto, informações equivocadas ou incompletas e vieses em algumas respostas ainda são desafios”, observou o relatório.
Letícia Bernardino, gerente da Cadastra e uma das responsáveis pela pesquisa, disse que, assim como ocorre em outros mercados, a IA terá bastante influência em SEO e espera-se uma fusão com os demais recursos disponíveis: “Estudos já apontam que as respostas automatizadas têm mais credibilidade quando vêm acompanhadas de links e fontes das informações”, acrescentou.
Ela também lembrou que o relatório revelou a fragmentação da jornada de busca em vários ambientes, de acordo com a especialidade. “As marcas precisam acompanhar esse movimento, adaptando seu conteúdo para as especificidades de cada ambiente. As pesquisas em si não desaparecerão e as empresas vão precisar ser encontradas. Já a estratégia de busca pode e vai evoluir. Por isso as empresas devem entender onde a sua audiência está pesquisando e direcionar esforços para além da página clássica de resultados”, completou Letícia.
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