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08/11/202415/06/2023
Por redação AIoT Brasil
Vem aí a “música final” dos Beatles. A notícia surpreendente foi dada por Paul McCartney, que assinou a maioria das canções do lendário grupo inglês, em parceria com John Lennon, assassinado em dezembro de 1980. Em entrevista ao programa Today, da rádio britânica BBC 4, McCartney disse que foram utilizados recursos de inteligência artificial para “extrair” a voz de Lennon de uma demo antiga. “Acabamos de terminar e será lançada neste ano”, anunciou.
Esse presente aos beatlemaníacos se tornou possível a partir da produção do documentário Get Back, de Peter Jackson, quando o músico e editor de som Emile de la Rey treinou uma IA para reconhecer as vozes dos integrantes dos Beatles e separá-las dos ruídos de fundo para criar um áudio limpo. O mesmo processo permitiu que McCartney fizesse um “dueto” com Lennon em sua recente turnê e que novas mixagens do álbum Revolver, de 1966, fossem criadas no ano passado.
De acordo com uma matéria publicada no portal da BBC, os técnicos conseguiram extrair a voz de Lennon de um pequeno pedaço de fita cassete: “Tínhamos a voz do John e um piano, e eles poderiam separá-los com IA. Então, fomos capazes de pegar a voz do John e torná-la pura por meio dessa IA”, disse Paul McCartney.
O nome da faixa não foi revelado, mas a BBC arriscou dizer que seria Now and Then, composta ao piano por Lennon em 1978 em seu apartamento em Nova York e entregue a McCartney por Yoko Ono, viúva do músico, em uma fita cassete com a identificação “For Paul”. Editadas pelo produtor Jeff Lynne, duas outras canções que estavam nessa fita – Free as a Bird e Real Love – haviam sido lançadas em 1995 e 1996, marcando o primeiro material “novo” dos Beatles em 25 anos.
Lynne disse à BBC que Now and Then chegou a ser gravada, mas a sessão logo foi abandonada: “Ficamos uma tarde brincando com essa música, que tinha um refrão, mas precisava de outros versos. Fizemos a faixa de fundo, um trabalho bruto que realmente não terminamos”, lembrou o produtor.
Posteriormente, McCartney contou que o guitarrista George Harrison, que morreu em 2001, se recusou a seguir com a música, alegando que a qualidade do vocal de Lennon era “lixo”. “O título não era muito bom, precisava de um pouco de reformulação, mas tinha um belo verso e tinha John cantando. Mas George não gostou”, contou. Em relação à tecnologia de inteligência artificial, McCartney disse: “É meio assustador, mas empolgante, porque é o futuro. Teremos apenas de ver para onde isso nos levará”.
Formada em Liverpool em 1960 e dissolvida oficialmente em 1974, a banda inglesa foi uma das mais influentes do mundo e vendeu mais de 800 milhões de álbuns físicos e digitais.
#álbum Revolver#Beatles#inteligência artificial#John Lennon#música final
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