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07/03/202505/02/2025
Por redação AIoT Brasil
Prolongar significativamente a vida parece ser um sonho quase inatingível, mas esse é o objetivo declarado da Retro Biosciences, uma empresa californiana fundada em 2020 por Joe Betts-LaCroix, um cientista norte-americano de 62 anos que é o atual CEO. Já na página inicial da startup essa meta fica explícita: “Estamos adicionando 10 anos à expectativa de vida humana saudável. Desenvolvemos terapias que revertem significativamente doenças relacionadas à idade”, promete.
Essa confiança tem uma base financeira sólida: no ano passado, Sam Altman, o poderoso CEO da OpenAI, investiu US$ 180 milhões na Retro, tornando-se o sócio principal. Agora a startup está levantando mais US$ 1 bilhão, também com a participação de Altman, de acordo com o Financial Times, a fim de desenvolver medicamentos para doenças como Alzheimer e treinar um modelo de IA capaz de transformar células normais em células-tronco.
Joe Betts-LaCroix, CEO da Retro/Reprodução
Betts-LaCroix disse que quer atingir essa meta “ainda na década de 2020”, juntando-se ao esforço pela busca da longevidade apoiado também por bilionários como Jeff Bezos, dono da Amazon, e Peter Thiel, da PayPal. De acordo com a MIT Technology Review, a Retro estuda os chamados “fatores de Yamanaka”, um conjunto de proteínas que transformam uma célula da pele humana em uma célula-tronco jovem, capaz de produzir qualquer outro tecido do corpo.
Esse fenômeno pode ser o ponto de partida para o rejuvenescimento, a construção de órgãos humanos e o fornecimento de estoques de células de reposição. “Contudo, essa reprogramação celular ainda não é muito eficiente. O processo leva várias semanas, e menos de 1% das células tratadas em laboratório completa a jornada de rejuvenescimento”, ressalvou a matéria do MIT.
O novo modelo da OpenAI utilizado na pesquisa, chamado de GPT-4b micro, foi treinado para sugerir maneiras de reestruturar os fatores proteicos e aumentar sua eficácia. Segundo a OpenAI, os pesquisadores usaram as sugestões do modelo para modificar dois dos fatores de Yamanaka, tornando-os mais de 50 vezes mais eficazes.
O GPT-4b é uma versão personalizada do modelo GPT-4o da OpenAI, construído especificamente para a Retro, com foco em bioengenharia, a fim de prever como proteínas específicas interagem com outras. “Usando o modelo, os cientistas da Retro reprojetaram duas proteínas do fator Yamanaka, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento fetal. Estudos anteriores descobriram que se essas proteínas forem introduzidas em uma célula adulta madura, como uma célula da pele, isso fará com que ela volte a se comportar como uma célula-tronco”, explicou o MIT.
John Hallman, pesquisador da OpenAI e um dos desenvolvedores do projeto, disse que, de forma geral, as novas proteínas parecem melhores do que as que os cientistas conseguiram produzir sozinhos. Aaron Jaech, também da OpenAI, acrescentou: “Esse projeto tem o objetivo de mostrar que estamos comprometidos em contribuir com a ciência. Mas ainda está por ser decidido se essas capacidades serão lançadas ao mundo como um modelo separado ou integradas aos nossos modelos principais de raciocínio”.
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