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21/11/202405/06/2023
Por redação AIoT Brasil
A OpenAI, criadora do ChatGPT, lançou um concurso global para recolher contribuições destinadas a desenvolver regras de governança para a aplicação de inteligência artificial, com um prêmio de 100 mil dólares a cada uma das equipes que se classificarem nos dez primeiros lugares. A intenção, segundo a empresa dirigida por Sam Altman, é promover um processo democrático capaz de permitir que o público opine a respeito das exigências que os modelos de IA devem cumprir, além das restrições legais a serem impostas pelos governos.
Os candidatos poderão se inscrever na página do concurso a partir do dia 24 de junho, e as equipes selecionadas serão solicitadas a desenvolver uma prova de conceito ou protótipo para mostrar suas ideias. O resultado será divulgado até 20 de outubro deste ano e todas as tecnologias desenvolvidas devem ter código aberto. A expectativa é de que se inscrevam aproximadamente 500 participantes, e as propostas serão avaliadas por Colin Megill, cofundador da pol.is; Helene Landemore, professora de ciências políticas em Yale, e Aviv Ovadya, do Berkman Klein Center de Harvard.
Em um post publicado no seu blog em 25 de maio, a OpenAI afirmou que “nenhum indivíduo, empresa ou país deve ditar essas decisões” e apresentou uma série de questões relacionadas ao tema: “Em que condições os sistemas de IA devem condenar ou criticar figuras públicas, dadas as diferentes opiniões entre os grupos em relação a essas pessoas? Como as visões contestadas devem ser representadas? A IA deve, por padrão, refletir a personalidade de um indivíduo mediano no mundo, o país do usuário, a demografia do usuário ou algo totalmente diferente?”.
A empresa defende a ideia de que, assim com a sociedade em geral, além de uma estrutura legal, a IA requer diretrizes de conduta complexas e adaptáveis, quando se considera seu impacto econômico e social de longo alcance: “A tecnologia molda a vida dos indivíduos, a maneira como interagimos uns com os outros e como a sociedade como um todo evolui. Acreditamos que as decisões sobre como a IA se comporta devem ser moldadas por diversas perspectivas que reflitam o interesse público”, afirmou a OpenAI.
Para isso, a empresa pediu que pessoas, equipes e organizações enviem “provas de conceito” para a realização de um processo democrático capaz de indicar quais regras os sistemas de IA devem seguir. Esse processo foi definido como um mecanismo no qual um grupo amplamente representativo da sociedade troca opiniões, envolve-se em discussões deliberativas e decide o resultado depois de uma avaliação transparente.
Como exemplos de abordagens criativas que podem inspirar os candidatos, a OpenAI citou iniciativas da Wikipedia, Twitter Community Notes, DemocracyNext, Platform Assemblies, MetaGov, RadicalxChange, People Powered, Collective Response Systems e pol.is. “Outro notável esforço contínuo é liderado pelo Projeto de Inteligência Coletiva (CIP), com o qual estamos fazendo parceria em contribuições públicas para IA. Também incentivamos os candidatos a imaginar como a IA pode aprimorar o processo democrático”, acrescentou o post.
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