Por Redação AIoT Brasil

Segundo um estudo da Boston Consulting Group, 70% dos projetos de desenvolvimento de software falham, seja em custo, prazo ou funcionalidades. A lentidão no desenvolvimento de sistemas e fluxos de crédito é um dos principais entraves para a inovação no setor financeiro.  Processos manuais, integrações complexas e longos ciclos de teste dificultam a criação de produtos digitais em ritmo compatível com as demandas do mercado.

Nesse contexto, a Deyel, plataforma de desenvolvimento low code criada pela Optaris, lançou a Diana, inteligência artificial que cria aplicativos em menos de dez minutos e automatiza fluxos críticos de negócio, como esteiras de crédito para bancos e fintechs. A tecnologia combina automação e IA para entender as regras de negócio e gerar soluções funcionais do início ao fim do processo. Segundo a empresa, na prática, isso permite que financeiras construam fluxos de concessão de crédito até oito vezes mais rápido, com integração de dados, análises e validações em um único ambiente.

“O que antes levava meses entre a modelagem e a implementação agora pode ser feito em poucos dias”, explica Paulo Cacciari (foto), head da Deyel no Brasil. “Como atuamos há anos com tecnologias de processo de negócios para bancos e seguradoras, a Diana já foi treinada para compreender as necessidades desses setores, especialmente na construção de esteiras. Com isso, a ferramenta entrega aplicações prontas para uso de forma automatizada, com desempenho acima da média”, completa.

Além de acelerar o desenvolvimento, a IA também otimiza a sustentação do negócio, permitindo ajustes contínuos em tempo real, do início do funil até a conversão final. Com isso, os bancos conseguem reduzir custos operacionais, aumentar a taxa de aprovação de crédito e melhorar a experiência do cliente.

“É dinheiro que chega mais rápido ao cliente e operação que ganha eficiência de ponta a ponta. Antes, cada etapa exigia múltiplas integrações e testes. Agora, tudo isso é consolidado em um único fluxo inteligente, que se adapta automaticamente às regras e mudanças do mercado”, afirma Cacciari.

Como o sistema foi construído
A Diana foi desenvolvida a partir de uma arquitetura proprietária da Deyel que combina componentes de IA generativa e automação de processos. O modelo desenvolve aplicativos para web e mobile por meio de um conversa em linguagem natural com o usuário, que vai apresentando suas necessidades para Diana, como a jornada dos usuários, quais dados devem ser solicitados, que tipo de indicadores devem ser apresentados aos gestores, quais regras definidas pela empresa que deve compor a solução, entre outras necessidades primárias que devem estar no core da solução. Em poucos minutos Diana entrega uma aplicação completa e pronta para ser testada.

“Nosso foco é permitir que as empresas tirem ideias do papel sem depender de longos ciclos de desenvolvimento, ou fiquem esperando um espaço na  agenda da equipe de programadores. A Diana é o passo seguinte dessa jornada: inteligência aplicada à execução, com resultados imediatos e mensuráveis”, conclui o executivo.

Presente em oito países, entre eles Argentina, Chile, Colômbia, México, Venezuela, Panamá, Estados Unidos e Espanha, a Optaris, desenvolvedora da plataforma Low Code  Deyel, iniciou recentemente sua operação no Brasil com um investimento total previsto de R$ 30 milhões até o final de 2026.