Dispositivo auricular com IA monitora os cinco sinais vitais
Plataforma OmniBuds é o resultado de uma parceria entre as empresas de pesquisa Cambridge Future Tech e Nokia Bell Labs
07/11/202407/02/2024
Por Ricardo Marques da Silva
Tecnologias disruptivas como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas vão contribuir cada vez mais para o avanço do setor da saúde e para o monitoramento remoto de pacientes (RPM). Essa é uma das conclusões do estudo “Transformação Digital no Setor da Saúde”, feito pela empresa de análise de tecnologia Transforma Insights, que tem sede no Reino Unido.
De acordo com o relatório, as soluções RPM apoiam a busca e o compartilhamento entre médicos e cuidadores de informações relacionadas à saúde dos pacientes que não estão internados em clínicas ou hospitais, para acompanhamento contínuo, com mais precisão. Essa possibilidade é especialmente importante em países que registram um número elevado de pessoas com doenças crônicas ou têm escassez de pessoal médico.
A Transforma Insights afirmou ainda que, além de dar mais segurança aos pacientes, as soluções de RPM podem proporcionar uma economia de bilhões de dólares. “Por exemplo, segundo um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, o uso de dispositivos de RPM pode diminuir em 47% as visitas dos pacientes aos médicos e reduzir as internações hospitalares de idosos em 40%. Estima-se que a resultante redução da procura de recursos hospitalares provenientes de soluções RPM pode poupar cerca de US$ 6 bilhões anualmente, só nos Estados Unidos”, concluíram os pesquisadores.
Ao comentar os resultados do relatório, o portal de tecnologia britânico IoT Now observou que há muitos exemplos de aplicações bem-sucedidas de aplicação de soluções RPM. “Um hospital de Kent usou um dispositivo vestível baseado em IA da Current Health para monitorar pacientes que receberam alta e obteve uma redução de 22% nas visitas domiciliares subsequentes.
A Banner Health colaborou com a Philips e realizou um piloto de telessaúde de monitoramento remoto domiciliar para pacientes com mais de cinco doenças crônicas. O ensaio mostrou redução de 27% no custo dos cuidados, 45% nas hospitalizações e 32% nos custos de cuidados agudos e de longo prazo”, explicou.
#blockchain#doenças crônicas#inteligência artificial#internet das coisas#monitoramento remoto#saúde#tecnologias disruptivas
Plataforma OmniBuds é o resultado de uma parceria entre as empresas de pesquisa Cambridge Future Tech e Nokia Bell Labs
07/11/2024Solução foi desenvolvida por uma startup criada por ex-alunos do MIT e já é usada por cerca de 40 empresas de saúde nos EUA
22/10/2024A Amazon anunciou um projeto em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) que tem como objetivo auxiliar as pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade
04/09/2024