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04/07/202519/09/2024
Por redação AIoT Brasil
A utilização de recursos de IA generativa avança no mundo e na China, por exemplo, já alcança mais de 80% das empresas, percentual bem superior à média global, de 54%, num ranking no qual o Brasil ocupa a 11ª posição. Esses dados foram coletados em uma pesquisa do SAS Institute, conduzida pela Coleman Parkes, que consultou 1.600 executivos com poder de decisão em IA e data analytics em 21 países, entre fevereiro e abril deste ano.
Apresentado na terça-feira, 17, no SAS Innovate on Tour, realizado na cidade de São Paulo, o estudo mostrou que menos da metade das empresas brasileiras já implantou IA generativa, e entre os principais desafios para ampliar a aplicação estão a carência de profissionais qualificados e a dificuldade de transição do conceitual para a prática.
De acordo com o SAS, que atua na área de dados e IA, foram entrevistados 100 executivos brasileiros, e o relatório revelou que, na prática, até o momento 47% das empresas do país têm ao menos um caso de uso de IA generativa. “Esse percentual está à frente da Itália (32%) e do grupo Bélgica/Países Baixos/Luxemburgo (31%), figurando entre os menores do mundo”, disse o instituto.
O relatório completo do panorama brasileiro tem o título “Desafios e potencial da IA generativa no Brasil: como ter vantagem competitiva” e indicou que o maior obstáculo para a adoção da tecnologia está a expertise interna, apontada por 51% das empresas, enquanto globalmente esse percentual é de 39%. “Como as áreas de RH deparam com uma escassez de contratações satisfatórias, os líderes se preocupam com o fato de não terem acesso às competências necessárias para extrair o máximo do investimento”, observou o documento.
Os próprios líderes brasileiros reconheceram a falta de conhecimento pleno da IA generativa: 46% disseram que têm um “entendimento moderado”, e globalmente a média de “bom entendimento” está em 42%. Por outro lado, as organizações brasileiras que adotam a tecnologia já comprovaram seus benefícios: 93% relataram melhor experiência e satisfação dos funcionários, 87% afirmaram que os custos operacionais se reduziram e 76% disseram que houve aumento na retenção de clientes.
Por isso, a maioria das empresas do país espera que a IA generativa seja um grande catalisador de inovação e competitividade (57%) e que traga aumento mensurável da capacidade e da precisão analítica para os gestores (57%). Também foram apontados o engajamento dos clientes e a personalização da experiência (54%).
No mundo, entre os países que mais avançaram na utilização da IA generativa, depois da China, estão o Reino Unido (70%) e os Estados Unidos (65%). No entanto, segundo os entrevistados, as organizações norte-americanas estão à frente em maturidade e implementação completa da tecnologia, seguindo-se a China e o Reino Unido.
#competitividade#data analytics#IA generativa
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