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Lenovo lança o primeiro Índice de Transformação Inteligente

Estudo indica que IA, IoT e big data estão criando um novo paradigma de mudança, mas a falta de mão de obra qualificada é uma barreira

27/02/2023

Lenovo lança o primeiro Índice de Transformação Inteligente
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Por redação AIoT Brasil

No mundo inteiro, empresas de todos os setores estão utilizando a tecnologia para promover uma transformação inteligente em suas atividades, em busca de melhores resultados econômicos e sociais, e para isso recorrem, principalmente, a recursos de inteligência artificial, internet das coisas e big data. No entanto, a falta de mão de obra qualificada está reduzindo a velocidade dos projetos de implantação.

Essas foram algumas das conclusões do estudo “Índice de Transformação Inteligente” que acaba de ser lançado pela multinacional chinesa Lenovo, produzido sob encomenda pela empresa de análises Economist Impact. A pesquisa comparou as taxas de adoção de tecnologias digitais transformadoras em diferentes regiões, mercados e setores, com base em dados próprios e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 38 países – a América Latina não foi incluída.

Os mercados que apresentaram as maiores taxas de incorporação de novas tecnologias foram os do norte e do oeste da Europa, graças a fatores como infraestrutura avançada, mão de obra qualificada e “políticas governamentais voltadas para o futuro, que promovem confiança e transparência no uso de dados”, de acordo com o relatório. O primeiro lugar ficou com a Dinamarca, onde 27% das empresas já usaram big data e 24% implantaram recursos de IA, seguindo-se a Finlândia, os Estados Unidos, a Holanda e a Suécia.

Curiosamente, embora as economias avançadas tenham registrado progresso nos índices de transformação inteligente, um PIB per capita alto não é garantia de bom desempenho: Canadá e Austrália, por exemplo, ficaram quase no fim da lista, em 31º e 32º lugares, respectivamente. Por setor, as empresas de tecnologia da informação, manufatura e logística têm o índice mais alto de incorporação de tecnologias digitais, enquanto os segmentos menos “inteligentes” são os de alojamento, serviços de alimentação e construção, em geral, de menor porte.

Alexander van Kemenade, diretor da Economist Impact disse que o Índice de Transformação Inteligente é a primeira avaliação dos fatores que impulsionam a implantação de tecnologias inteligentes em nível global. “Os países que buscam se destacar em inteligência digital precisam possuir a ‘trindade’ talento, dados e infraestrutura. Também é necessário se concentrar em áreas fora do setor de tecnologia, que costumam ser o elo mais fraco. Os mercados com as maiores taxas de adoção são aqueles em que empresas de setores mais tradicionais, como varejo e hotelaria, também adotaram a revolução da inteligência digital”, explicou.

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