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08/10/202430/11/2021
Por redação AIoT Brasil
O número de inadimplentes no Brasil atingiu 63,4 milhões em outubro desse ano, o que representa um crescimento de 2,31% em relação ao mês anterior, de acordo com dados do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Serasa. O valor total das dívidas é superior a R$ 253 bilhões e quase 30% do total de devedores atrasaram pagamentos a bancos e cartões de crédito. Outro levantamento, do Banco Central, indica que 7,19% das dívidas de pessoas jurídicas estavam em atraso no primeiro semestre deste ano, um acréscimo de 5% em relação ao final de 2020.
Nesse contexto, os credores têm procurado formas alternativas de cobrança, entre as quais começam a se destacar as legaltechs, empresas que adotam soluções de TI como automação e inteligência artificial para apoiar o trabalho dos departamentos jurídicos. Um desses novos players no mercado de cobrança é a paranaense Leme Inteligência Forense, que já conquistou clientes como escritórios de advocacia, bancos e cooperativas de crédito.
A empresa registrou em 2021 um crescimento de 11,4% em sua carteira de clientes, o que resultou em faturamento 25% maior nos seis primeiros meses de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Valdo Silveira, CEO da Leme, disse que a cobrança judicial é um movimento em crescimento e, com a crise provocada pela pandemia e o avanço da tecnologia, as legaltechs ganharam espaço. “As soluções tecnológicas não só aumentam a produtividade, como viabilizam resultados mais precisos com redução de custos. Conta a favor também a integração de sistemas institucionais de dados, como o Sisbajud, que converge informações do Banco Central com as do Poder Judiciário”, explicou.
A investigação patrimonial, segundo Silveira, permite rastrear recursos que dificilmente os credores poderiam identificar, e assim abrir caminho para pleitear a aplicação desses montantes no pagamento das dívidas. Nesse trabalho, a Leme localizou R$ 8,1 bilhões em patrimônio de inadimplentes, inclusive no exterior, em paraísos fiscais. “O êxito nesse processo está sempre vinculado a duas questões: velocidade e informação consistente. Se a melhor alternativa for a judicialização, só se chega a essa conclusão de forma segura com a melhor informação, e a melhor estratégia a adotar a partir daí é justamente a com maior velocidade para produzir resultados”, acrescentou o executivo.
Uma das ferramentas utilizadas pela Leme é uma plataforma que integra mais de 30 mil órgãos públicos e cartórios do Brasil. “As empresas estão investindo na recuperação de crédito de forma mais profissional. Priorizam tanto consultorias especializadas em investigação patrimonial como o uso de novos instrumentos tecnológicos que facilitem a coleta de informações”, completou Silveira.
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