MEC abre consulta pública sobre o uso de IA na educação
Até 29 de outubro serão recebidas as sugestões da sociedade civil para a construção do referencial de uso responsável da tecnologia
16/10/202518/07/2025
*Foto: Davi, Laura e João Vítor/Arquivo pessoal de Davi Beltrame/Reprodução
Por redação AIoT Brasil
Superando concorrentes de 20 países, os brasileiros Laura Vaz Sverzut, Davi Roberto Beltrame e João Vitor Piovezan receberam a medalha de ouro na categoria sênior da competição “Robótica para o bem: desafio juvenil”, lançada neste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) para jovens estudantes de até 18 anos. O troféu foi entregue na cerimônia de encerramento do evento, realizado nos dias 8 e 9 de julho em Genebra, na Suíça, e o desafio envolvia a criação de robôs capazes de salvar vidas em desastres naturais.
O time brasileiro era formado por alunos do câmpus de São Carlos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e, além de Laura, Davi e João, contou com a participação de Maria Antônia Marques e Estevão Matias da Silva, que não puderam ir a Genebra. De acordo com uma matéria publicada no site do IFSP, o reconhecimento internacional conquistado pela equipe evidencia que os alunos e instituições do país “possuem competência técnica e habilidade para transformar oportunidades em resultados concretos, desde que haja apoio e incentivo financeiro”.
A competição desafiou os participantes a desenvolver soluções baseadas em IA e robótica para enfrentar problemas globais. Em entrevista ao canal ONU News, Davi Beltrame explicou que o robô chamado Maria tinha a função de resgatar pessoas feridas ou que precisavam ir para um refúgio, enquanto o robô batizado como Estevão pode atuar no resgate em meio a escombros.
Na hora da disputa, os competidores só podiam ligar os robôs, que deveriam executar sozinhos toda a missão, guiados por códigos de programação. Laura Sverzut explicou que seu grupo usou IA para aperfeiçoar esses códigos e lembrou que a tecnologia pode impulsionar ainda mais a eficiência dos robôs ao melhorar a interação entre eles: “No futuro, poderemos usar IA para a comunicação dos robôs. Não usamos isso na competição, por falta de tempo, mas seria uma coisa muito legal se os robôs conversassem entre si para aperfeiçoar o salvamento das pessoas”.
A equipe vencedora contou com o apoio do programa Polos Olímpicos, do Ministério da Educação do Brasil, e foi coordenada pelo professor Ricardo Arai. João Vitor Piovezan destacou que a área de robótica no Brasil tem um grande potencial de crescimento e pediu mais apoio para os jovens: “Não há o reconhecimento devido, e o sucesso não se alimenta só de oportunidades ou só de competência, é sempre um conjunto. No Brasil a gente tem muita competência, só que às vezes faltam oportunidades”.
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