Fórum de Lisboa destaca a urgência da regulamentação da IA
Evento que se encerra hoje na capital portuguesa enfatizou os desafios e os riscos à democracia envolvidos no uso da tecnologia
04/07/202529/04/2021
Por redação AIoT Brasil
Wace é analista de sell side e aconselha os vendedores de títulos, Eddie é um scalper e cuida de arbitragens estatísticas em negociações de commodities, moedas e valores mobiliários, enquanto Joel estuda balanços das empresas para formar uma carteira de ações lucrativa. Esse trio movimenta altos valores e faz parte do time da Quantamental, gestora de investimentos que agora apoia a Itaú Asset Management, responsável por fundos que somam aproximadamente R$ 760 bilhões. Com um detalhe: Wace, Eddie e Joel são robôs.
Além desses três, a equipe conta com Leda, Ada, Kelly, Ray, Pete, Boaz e Jack, desenvolvidos pela Quantamental com base em algoritmos de inteligência artificial, aprendizado de máquina e modelos matemáticos. Todos têm um avatar, um perfil próprio e uma especialidade e, em conjunto, apoiam os analistas humanos na identificação das melhores oportunidades de investimento.
A parceria foi anunciada em abril, quando a poderosa gestora do Itaú Unibanco passou a utilizar os bots em suas ofertas de fundos da gestão Multimesas. Não se trata propriamente de uma novidade, e sim da confirmação da tendência de usar IA no mercado financeiro que, no Brasil, vem se consolidando a passos lentos nos últimos anos. A própria Quantamental já fornece seu modelo de computação avançada a plataformas como BTG, XP, Órama e Easynvest. O que chamou atenção no mercado é que, no Itaú Asset, os robôs vão ajudar a gerir recursos acima de R$ 59 bilhões.
Carlos Augusto Salamonde, CEO da Itaú Assest, disse que a estratégia inovadora da Quantamental complementa o trabalho da gestora e diversifica o risco dos investimentos. Ele explicou que as máquinas não vão fazer tudo sozinhas, mas apoiarão os especialistas que tomam as decisões, com base na capacidade de analisar matematicamente um volume bem maior de dados do mercado.
O modelo é inspirado em um padrão que começou a ser desenvolvido nos Estados Unidos na década de 1970, a partir das ideias do matemático Edward Thorp, que foi professor do MIT e dirigiu o fundo Princeton Newport Partners. Thorp ficou famoso ao escrever o best-seller Beat the Dealer, em que provou ser possível contar cartas e aplicar as probabilidades matemáticas para ganhar no blackjack, ou vinte-um-um, um dos jogos mais populares nos cassinos de todo o mundo. O nome do robô Eddie, agora “contratado” pela Itaú Asset, é uma homenagem da Quantamental a Edward Thorp.
Avatares de Wace, Eddie e Joel, três dos bots especialistas em investimento/Reprodução Quantamental
#aprendizado de máquina#bot especialista em investimento#bots itau#Edward Thorp#IA no mercado financeiro#inteligência artificial#Itau Asset#modelos matematicos#Quantamental
Evento que se encerra hoje na capital portuguesa enfatizou os desafios e os riscos à democracia envolvidos no uso da tecnologia
04/07/2025Governo propõe uma lei que pretende combater a manipulação da identidade dos cidadãos por meio de IA generativa
02/07/2025Pesquisa feita a partir de entrevistas com 650 líderes de TI e Cybersecurity do Brasil e do mundo mostra que 54% deles dizem que avanço é prejudicado pela ausência de habilidades em IA no time
27/06/2025