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IoT ajuda a combater a covid-19 em países em desenvolvimento

Telemedicina, drones, robôs, sensores de monitoramento remoto e aplicativos de rastreamento são alguns dos recursos utilizados em alguns países

06/11/2020

IoT ajuda a combater a covid-19 em países em desenvolvimento
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Por redação AIoT Brasil

Sem o apoio da tecnologia, as estatísticas da covid-19 provavelmente seriam bem piores. Em todo o mundo, os recursos de internet das coisas e inteligência artificial estão sendo aplicados com sucesso no combate à pandemia, o que colabora também para o avanço das técnicas de rastreamento e controle do vírus e para o fortalecimento das startups da área.

Destaca-se, sobretudo, a aplicação em maior escala dos recursos da telemedicina como solução para o atendimento no período de isolamento social. As consultas remotas que permitem o diagnóstico e o tratamento de pacientes sem que eles precisem sair de casa também colaboram para aliviar a pressão sobre os centros de saúde e hospitais. Da mesma forma, o monitoramento remoto usa tecnologias digitais e IoT para coletar dados de saúde dos pacientes e transmitir as informações aos postos médicos.

Um dado surpreendente é o avanço das tecnologias digitais em países em desenvolvimento, em geral com infraestrutura de saúde precária. Em Bangladesh, por exemplo a startup CMED Health desenvolveu um aplicativo com uma solução de monitoramento habilitada para IoT que integra dispositivos médicos inteligentes e produz resultados codificados por cores, de acordo com o estado de saúde do usuário. Até agora, mais de 1,5 milhão de pessoas já se beneficiaram da plataforma, que também cria um mapa com os níveis de infecção pelo coronavírus em cada região do país.

Na África do Sul, na província de Gauteng, onde fica a capital, Pretória, os serviços de saúde introduziram um sistema eletrônico de gerenciamento de leitos baseado em nuvem, com sensores IoT, com o qual os hospitais gerenciam instantaneamente a disponibilidade de vagas em suas unidades. A ferramenta permitiu uma redução média de duas horas no tempo de espera no internamento de pacientes.

Outros países em desenvolvimento, como Índia, Ruanda e Gana, estão utilizando drones habilitados para IoT para a entrega de testes, medicamentos e suprimentos médicos vitais para populações que vivem em áreas de difícil acesso. Na Índia, a startup Asimov Robotics, de Kerala, também instalou robôs na entrada de prédios de escritórios e em áreas públicas para fornecer desinfetante para as mãos e enviar mensagens de alerta sobre o vírus, entre outras medidas adotadas no país, que vive uma onda de inovação desencadeada pela pandemia.

Em Ruanda, outra novidade é o uso de robôs inteligentes na detecção de pessoas contaminadas, em dois centros de tratamento de covid-19 e no principal aeroporto do país. Adquiridos por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde de Ruanda e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os robôs são capazes de rastrear até 150 pessoas por minuto, entregar alimentos e medicamentos nos quartos dos pacientes, capturar dados (vídeo e áudio) e notificar médicos de plantão sobre anormalidades detectadas. Veja a seguir um vídeo, em inglês, que mostra os robôs em ação.

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