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Investimentos em cibersegurança serão de U$ 172 bi em 2022

Expectativa é que a tecnologia de Artificial Intelligence for IT Operations (AIOps) ganhe evidência por transformar a área de TI

05/09/2022

Investimentos em cibersegurança serão de U$ 172 bi em 2022
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Por redação AIoT Brasil

Os ataques cibernéticos progrediram para ser uma das maiores ameaças à segurança e integridade pessoal, privada e nacional atualmente. Os ataques conhecidos como ransomware de dupla extorsão aumentaram 13% em 2021, de acordo com um novo estudo da Verizon desenvolvido com o apoio da empresa brasileira Apura Cyber ​​​​Intelligence. Nas empresas, o objetivo é encontrar dados confidenciais devido a sistemas comprometidos ou dados de funcionários vazados.

Para as vítimas, além dos danos causados ​​pelo tempo de inatividade para recuperação do sistema, há a possibilidade de crimes de extorsão que exigem pagamento em dobro, um para recuperar os dados e outro para manter a privacidade das informações.

Recentemente, depois da Americanas e do Submarino.com ficarem dias fora do ar, bem como a Renner e a CVC terem seus sistemas impactados em 2021, mais uma loja virtual brasileira encarou de frente um ataque hacker, o qual impactou até o funcionamento das suas unidades físicas e o Twitter da rede.

De acordo com o relatório Global Digital Trust Insights, de 2022 da PwC, espera-se que o investimento em prevenção de crimes cibernéticos aumente, com 69% dos entrevistados dizendo que aumentarão os gastos com proteção cibernética este ano. Paralelamente, a empresa de consultoria e pesquisa tecnológica Gartner estima que os gastos com segurança da informação e gerenciamento de riscos totalizarão US$ 172 bilhões em 2022, acima dos US$ 155 bilhões em 2021 e US$ 137 bilhões no ano anterior.

Neste sentido, a expectativa é que a tecnologia de Artificial Intelligence for IT Operations (AIOps) ganhe evidência dia após dia, por seu potencial transformador na área de TI (Tecnologia da Informação) e sua capacidade de auxiliar líderes e técnicos em funções como monitoramento de performance, investigação e resolução rápida de falhas e problemas.

Segundo Rafael Scalia, expert em cibersegurança e gerente global de customer success da Run2biz, não há a necessidade de ser um especialista em TI para aproveitar as vantagens dessa solução: “Um fornecedor pode cuidar muito bem disso para a empresa, independente do segmento onde ela atua.”

Como explica Scalia, essa ferramenta é essencial para quem tenta se proteger de “inimigos ocultos”. Ela fornece a capacidade de detectar e interromper o comportamento anormal do sistema, reagir em tempo real para reduzir a sobrecarga do aplicativo e do sistema, falhas de hardware, possíveis ataques cibernéticos e seus efeitos frequentemente devastadores: “Seu ponto-chave está justamente no mapeamento das ameaças cibernéticas e falhas do sistema, já que qualquer comportamento anormal irá disparar alertas.”

Essencialmente, essas soluções usam algoritmos especializados de machine learning para consumir, arquivar, armazenar e verificar informações do ambiente digital. Os computadores aprendem de acordo com seus benefícios esperados, transformando dados em insights ou  respostas e fornecendo ações úteis que as operações de TI fornecem.

“No que diz respeito às investidas de hackers, as AIOps atuam da seguinte forma: se for reconhecida uma tentativa de invasão ou login por colaborador que já não faz mais parte do quadro da empresa, é gerado, automaticamente, por meio da inteligência artificial, um alerta ao suporte. Assim, é possível saber, em tempo real, o potencial da ameaça e tomar uma atitude rápida, antes que seja tarde demais.”

Fato é que, além de fazer esse monitoramento preciso, bem como a devida proteção virtual, as AIOps ainda automatizam as atividades, muitas delas consideradas repetitivas e que não agregam nenhum valor a quem as executa.

“O principal benefício é a redução de erros e falhas humanas, aumentando a produtividade e deixando o time mais estratégico. Fato que ocasionará a celeridade de todos os processos internos e a decisão certa e precisa, no momento oportuno, por meio do uso de dados”, comenta José Francisco (à esquerda), CTO da Run2biz.

Ele explica que a velocidade de tudo isso é possível porque a tecnologia contida nos AIOps pode percorrer grandes quantidades de dados em tempo real e gerar as previsões mais razoáveis.  “Além disso, a nossa solução de AIOps, chamada Simon, é igualmente útil para monitorar e aplicar rotinas de correção automáticas quando uma brecha for reconhecida pelo sistema ou quando uma aplicação estiver sobrecarregada”, garante José Francisco, que elenca abaixo os principais motivos que levam as empresas a procurar as soluções de AIOps da Run2biz:

  • Prevenção a ataques virtuais;
  • Reconhecimento de anomalias e correção de erros e falhas no menor tempo possível;
  • Obtenção de estatísticas e determinados padrões vindos de servidores e aplicações;
  • Realização de análises preditivas;
  • Identificação de causas raízes dos mais diversos tipos de problemas nas infraestruturas de TI;
  • Automação das atividades, principalmente as burocráticas e repetitivas, as quais consomem muito tempo e energia dos colaboradores;
  • Realização de respostas e ações automáticas, como ativar ou desativar um determinado recurso, por exemplo.

“Por fim, entre os melhores ganhos estão a redução de custos e de tempo despendidos na solução de problemas que poderiam ser evitados e a melhora no desempenho da operação e da produtividade interna, contribuindo, assim, para uma melhor qualidade do produto ou serviço ofertado ao cliente final”, pontua o CTO da Run2biz.

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#AIOps#IA#Machine Learning#ransomwares#TI

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