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Inovação inteligente: a chave para a competitividade no mercado atual

Inovar permite atrair e reter talentos, fortalecer a marca e construir um futuro mais promissor. Inovação não é um destino, mas sim uma jornada contínua

15/05/2025Por Marcelo Eduardo Cosentino

Inovação inteligente: a chave para a competitividade no mercado atual
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Independentemente do tamanho da sua empresa ou do setor em que ela está inserida, um projeto de inovação pode ser o diferencial para melhorar processos, criar produtos e serviços transformadores, ou até desenvolver um novo modelo de negócios. No entanto, transformar uma ideia em um projeto estruturado requer planejamento, foco em resultados e uma execução eficiente. Como parte de uma grande empresa de tecnologia, tenho observado que muitas organizações tropeçam ao tentar inovar, não por falta de ideias, mas pela ausência de uma estratégia clara e bem definida.

A inovação, para ser eficaz, precisa estar intrinsecamente ligada aos objetivos estratégicos do negócio. Não se trata apenas de ter insights geniais, mas de canalizar esses insights para a criação de valor real, seja por meio de novos produtos que atendam às necessidades do mercado, serviços que superem as expectativas dos clientes, processos que otimizem a eficiência operacional ou modelos de negócio que revolucionem a forma como a empresa opera.

Um dos maiores desafios que vejo é a implementação de iniciativas de inovação desestruturadas. Projetos que surgem sem um propósito claro, sem métricas de sucesso bem definidas e sem o engajamento das diferentes áreas da empresa estão fadados ao fracasso. É como tentar construir um edifício sem uma planta arquitetônica: o resultado será, no mínimo, desorganizado e ineficiente.

Para evitar essa armadilha, é crucial adotar uma abordagem estruturada e estratégica para a inovação. Isso começa com a definição de um propósito claro: qual problema estamos tentando resolver? Qual oportunidade estamos buscando explorar?

A inovação deve ser uma ferramenta para alcançar a visão e os objetivos de longo prazo da empresa. Em seguida, é fundamental mapear o ecossistema de inovação, identificando as tendências do mercado, as tecnologias emergentes e as necessidades dos nossos clientes. A análise da concorrência e a busca por oportunidades de diferenciação são etapas cruciais nesse processo.

Mas a inovação não é um esforço solitário. Ela exige o engajamento de todas as pessoas na empresa, desde a alta gestão até os times da linha de frente. É preciso criar um ambiente que promova a experimentação, a colaboração e a aprendizagem contínua, onde as ideias sejam valorizadas e os erros sejam vistos como oportunidades de aprendizado.

E para garantir que o projeto de inovação esteja no caminho certo, é essencial estabelecer métricas de sucesso claras e mensuráveis. Indicadores-chave de desempenho (KPIs) devem ser definidos para monitorar o progresso do projeto, como o retorno sobre o investimento (ROI), o tempo de lançamento de novos produtos, a satisfação do cliente e outros indicadores relevantes para o negócio.

Investir em inovação estratégica é, por exemplo, criar um programa que envolve todas as áreas da empresa, desde a pesquisa e desenvolvimento até o marketing e vendas. É destinar investimentos para financiar projetos inovadores e estabelecer parcerias com universidades e startups. Por esses caminhos, os resultados são notáveis.

A inovação se tornou um diferencial competitivo que permite atrair e reter talentos, fortalecer a marca e construir um futuro mais promissor. Inovação não é um destino, mas sim uma jornada contínua.

*Marcelo Cosentino é vice-presidente de negócios para segmentos da Totvs

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#estratégia#inovação#negócios

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