Capacete usa tecnologia para reviver a voz de Ayrton Senna
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31/10/202406/08/2024
Por Ricardo Marques da Silva
Na final dos 100 metros rasos, uma das provas “nobres” das olimpíadas, o placar eletrônico mostrou dois atletas com o tempo de 9s78. Na TV, as imagens indicavam um empate, e só depois de intermináveis 28 segundos saiu o resultado oficial, com o ouro ficando para o norte-americano Noah Lyles, com 9s784, e a prata para o jamaicano Kishane Thompson, com 9s789.
Para que essa diferença de apenas 5 milésimos de segundo fosse percebida, em menos de meio minuto foram analisadas quase 40 mil imagens, e a inteligência artificial teve um papel fundamental nessa tarefa, que ultrapassa a capacidade humana. Em modalidades como a ginástica artística, na qual a brasileira Rebeca Andrade brilhou como nunca, um sistema de reconhecimento de imagens baseado em IA permite detectar os menores movimentos dos atletas, até mesmo os de um dedo, a fim de reduzir a possibilidade de erro humano – o que, é claro, não elimina totalmente a subjetividade dos juízes.
De acordo com uma matéria da Euronews, uma rede de TV com sede na França, os Jogos Olímpicos de Paris estão utilizando uma plataforma de IA da Intel, que, entre várias outras funcionalidades, ajuda os atletas a superar a burocracia imposta pelo comitê organizador. Com a tecnologia, eles podem, por exemplo, conseguir credenciais para os familiares e, por meio de um chatbot exclusivo, saber como se deslocar na vila olímpica e na capital francesa.
Os atletas também podem acompanhar suas redes sociais e sinalizar mensagens com a ferramenta de IA da Intel, que, além disso, consegue detectar o talento de uma pessoa para determinado esporte por meio de um recurso que está disponível para o público no Stade de France, o maior do país. Ali, em uma sala escura, câmeras tiram as medidas da pessoa e a submete a vários exercícios, para avaliar suas aptidões naturais. No final, o teste indica que a pessoa deve se dedicar, por exemplo, ao futebol, à esgrima ou a outra modalidade.
Além de entreter o público, no entanto, uma versão dessa tecnologia foi testada a sério pela Intel no Senegal, com o apoio do Comitê Olímpico Internacional (COI). O sistema avaliou mais de 1 mil jovens do país, dos quais 48 foram identificados com potencial talento para se tornarem atletas profissionais e, por isso, ingressaram em um programa gerido pelo Comitê Olímpico senegalês.
“É possível chegar a várias regiões a um custo muito baixo e descobrir atletas em todos os cantos do mundo e para todos os esportes. Espero que essa tecnologia de IA tenha um papel a desempenhar e pensamos que vai dar muitas oportunidades a atletas de todo o mundo”, disse Sarah Vickers, diretora do Gabinete Olímpico e Paralímpico da Intel.
#desempenho esportivo#IA da Intel#Jogos Olímpicos de Paris
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