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03/07/202516/09/2025
Por redação AIoT Brasil
No período de um ano, entre junho de 2024 e junho de 2025, alguns times da série A do campeonato brasileiro de futebol disputaram mais de 70 partidas, e nessa lista o primeiro lugar ficou com o Flamengo, que foi a campo 78 vezes. Quando se soma esse número excessivo de jogos oficiais à velocidade do futebol de hoje, o resultado é previsível: os jogadores se lesionam com mais frequência e é raro o momento em que um clube pode contar com todos os seus titulares.
Agora, pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial que pode ajudar a reduzir as lesões no esporte, com base em uma representação matemática e computacional das cargas externas de treinamento e competições, obtida por meio de GPS. Chamado de “Pegada da carga de trabalho do jogador de futebol”, o estudo foi publicado na revista científica norte-americana Plos One e contou com a colaboração de Moisés de Hoyo Lora, atual preparador físico do Aston Villa, time da Premier League inglesa.
Utilizando técnicas inspiradas em processamento de sinais e cálculo diferencial e integral, os pesquisadores conseguiram transformar as informações em variáveis adequadas para análise com modelos de aprendizado de máquina. “Nossa abordagem não apenas melhora a capacidade preditiva em relação ao risco de lesões como também permite uma visualização clara e compreensível da dinâmica de estresse de cada jogador ao longo do tempo, abrindo caminho para um monitoramento inteligente e preventivo”, disse Jaime Matas Bustos, pesquisador da Universidade de Granada e principal autor do estudo.
Ele explicou que o aplicativo é uma solução pioneira que integra IA, princípios avançados de engenharia, modelagem temporal e análise multivariada em um ambiente clínico e esportivo real. Diferentemente dos sistemas atuais, que se baseiam em índices simplificados, a ferramenta proporciona monitoramento personalizado e preditivo, o que facilita sua incorporação às áreas de desempenho e medicina esportiva dos clubes. De acordo com os pesquisadores, a solução é especialmente útil no momento em que o número de partidas está aumentando e, consequentemente, agravam-se as lesões dos jogadores.
Antes da publicação do estudo, o preparador De Hoyo Lora supervisionou o treinamento físico de vários clubes da liga de futebol espanhola. O modelo também foi validado com dados da vida real de uma equipe que competiu em torneios da Uefa e mostrou uma evolução significativa na comparação com outras métricas utilizadas pelos clubes. “Nossa ferramenta chega em um momento crucial para ajudar a mitigar os riscos de lesões e fornecer soluções mais objetivas aos departamentos técnicos”, afirmou a equipe de pesquisadores.
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