Uso de IA nas músicas e clipes de K-pop causa polêmica
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25/07/202408/11/2024
Por Ricardo Marques da Silva
Lançado na semana passada nos Estados Unidos pelo estúdio TriStar Pictures, o filme Aqui (Here, no original em inglês) mostra a trajetória de um casal durante várias gerações e se passa em um mesmo ambiente. Dirigida por Robert Zemeckis e estrelada por Tom Hanks e Robin Wright, a produção tem outro destaque de peso: a IA generativa, que permitiu que os dois atores fossem rejuvenescidos e se transformassem fisicamente ao longo de aproximadamente 60 anos.
No Brasil, Aqui só deve chegar aos cinemas no dia 16 de janeiro de 2025, mas o trailer oficial (veja abaixo) já dá uma ideia do alcance da tecnologia de ponta na manipulação de imagens e no que ainda deve vir por aí. Trata-se de um dos primeiros longas-metragens de Hollywood totalmente realizado em torno de efeitos visuais alimentados por IA, o que deve jogar ainda mais lenha na fogueira da discussão mantida atualmente por atores, diretores, roteiristas e estúdios para decidir se esse recurso é ou não válido.
De acordo com uma matéria publicada no portal Ars Technica, a tecnologia de IA generativa aplicada no filme foi desenvolvida pela empresa de efeitos visuais Metaphysic, cujo slogan, bem a propósito, é “Nós criamos o impossível”. Durante as filmagens, a equipe acompanhava as imagens em dois monitores simultaneamente, um mostrando a aparência real dos atores e outro exibindo-os na idade que a cena exigia.
O site disse que, para o filme, a Metaphysic treinou modelos personalizados de aprendizado de máquina com cenas de filmes anteriores de Hanks e Robin Wright, o que incluiu um enorme conjunto de dados de movimentos faciais, texturas de pele e aparência sob diferentes condições de iluminação e ângulos de câmera. “Os modelos resultantes podem gerar transformações faciais instantâneas sem os meses de trabalho manual de pós-produção que o modelo tradicional exige”, explicou.
Ou seja, diferentemente dos efeitos de envelhecimento e rejuvenescimento anteriores, que dependiam da manipulação quadro a quadro, a abordagem da Metaphysic gera transformações instantâneas ao analisar detalhes faciais e mapeá-los para variações de idade pré-treinadas. Em entrevista ao jornal The New York Times, o diretor Robert Zemeckis foi bem explícito ao afirmar: “Você não poderia ter feito esse filme três anos atrás”.
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