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13/11/202511/11/2025

Por redação AIoT Portugal
A inteligência artificial industrial foi um dos destaques na programação do palco principal do Web Summit Lisboa 2025. Em um dos painéis, Rev Lebaredian (à dir. na foto), vice-presidente de Omniverso e Tecnologia de Simulação da Nvidia, e Peter Koerte (à esq.), diretor de Tecnologia (CTO) e de Estratégia (CSO) da Siemens AG, apresentaram uma visão conjunta de como a IA está moldando a próxima revolução da manufatura e o que será necessário para sustentá-la.
De acordo com os executivos, a IA industrial está transformando o modo como produtos são desenvolvidos, fabricados e geridos em escala global. Processos que antes levavam semanas agora são resolvidos em minutos. “Estamos vendo uma aceleração sem precedentes. Com a possibilidade de criar simulações de coisas que nem existem fora do mundo digital, o processo de desenvolvimento e criação se torna mais rápido, além de otimizar e melhorar a vida real”, afirmou Lebaredian.
A combinação das tecnologias das duas companhias é um dos pilares desse avanço. A Nvidia conta com o poder de processamento e a capacidade de simulação do Omniverso, enquanto a Siemens oferece o ecossistema de engenharia e automação que conecta o mundo físico ao digital. Essa união tem permitido a criação de gêmeos digitais (réplicas virtuais de fábricas, linhas de produção e equipamentos) capazes de prever falhas, otimizar fluxos e reduzir desperdícios antes mesmo que algo ocorra no ambiente real.
Para Peter Koerte, essa convergência é o que está dando forma à chamada “indústria inteligente”, na qual fábricas se tornam mais autônomas, eficientes e sustentáveis. “Nós estamos construindo a espinha dorsal da indústria, construindo uma camada digital viva que está sempre ativa. É o que vai manter o mundo acontecendo da forma que o conhecemos”, afirmou.
Os executivos reforçam que a indústria inteligente é resultado de dados e requer a colaboração de todos para atingir seu enorme potencial. “O mercado global está muito focado no que se encontra no mundo real. Com os os gêmeos digitais é possível, cada vez mais, fazer simulações para prever e solucionar problemas. As fábricas inteligentes foram projetadas para constante evolução, explicou Lebaredian.
Porém, segundo os palestrantes, essa transformação também traz desafios. O ritmo de evolução da IA começa a pressionar os próprios sistemas que a sustentam. Para as empresas, a revolução industrial impulsionada por IA já começou, e sua velocidade depende da capacidade global de sustentar e escalar essa transformação. Em um mundo onde cada decisão pode ser testada digitalmente antes de se tornar real, a inteligência artificial não é apenas uma ferramenta de apoio, mas a espinha dorsal da indústria inteligente.
#Industria Inteligente#inteligência artificial#Nvidia#Siemens#Web Summit Lisboa

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