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IA e big data serão o vetor das mudanças na saúde 5.0

Especialista diz que conectividade e digitalização se destacarão no quinto estágio de evolução dos tratamentos médicos

03/02/2022

IA e big data serão o vetor das mudanças na saúde 5.0
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Por redação AIoT Brasil

Na onda dos avanços incorporados pela indústria 4.0, o setor de saúde ganhou sistemas que aperfeiçoaram o tratamento das doenças, a gestão hospitalar e o atendimento aos pacientes, principalmente por meio da digitalização de processos. Agora, os especialistas já projetam uma nova era tecnológica, denominada saúde 5.0, com foco em inteligência artificial e big data, como mostra um levantamento feito pela MV, empresa brasileira de desenvolvimento de softwares para o setor.

“A saúde 5.0 irá muito além dos recursos que já temos atualmente”, disse Andrey Abreu, gerente de sistemas da MV. Na opinião dele, o quinto estágio de evolução em saúde busca o bem-estar digital, “para que os profissionais do setor deixem de apenas tratar pacientes e passem a garantir parcerias vitalícias, tornando o tratamento uma exceção, com foco nos serviços de coordenação dos cuidados e antecipando oportunidades alavancadas pela tecnologia”.

De acordo com a MV, uma das mudanças mais importantes em andamento é a digitalização de processos relacionados aos pacientes e à gestão hospitalar, por meio de mais conectividade e agilidade no atendimento remoto, prática consolidada durante a pandemia de covid-19. O conceito de saúde 5.0 se baseia na adoção de um sistema de gestão amplamente conectado que permite o uso de soluções avançadas, como big data, machine learning e IA, entre outras ferramentas. O objetivo é que o paciente seja o centro das decisões.

A MV cita o Relatório de Tecnologia e Inovação da UNCTAD 2021 (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), para afirmar que as tecnologias de ponta já representam um mercado de 350 bilhões de dólares, com potencial para crescer até 3,2 trilhões de dólares em 2025: “Porém, para que isso seja feito com segurança, é necessário que as equipes médicas atuem na coordenação por meio do acesso a sistemas de gestão interoperáveis que garantam que as métricas sejam acionadas quando preciso.”

Entre os principais pontos da mudança para a saúde 5.0, a MV destaca a conectividade entre diferentes sistemas e dispositivos capazes de monitorar pacientes e orientar equipes médicas remotamente, mais qualidade para que as informações de diagnóstico do paciente possam ser compartilhadas com todas as partes envolvidas e mais segurança na coleta de dados, de acordo com a nova legislação.

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