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IA: CEOs estão preocupados com privacidade e ética

Segundo pesquisa da consultoria EY, inteligência artificial também impacta as iniciativas de sustentabilidade e investimentos futuros

04/10/2023

IA: CEOs estão preocupados com privacidade e ética
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Por redação AIoT Brasil

Como os CEOs enxergam a inteligência artificial? Identificar essa e outras respostas é um dos objetivos da edição deste ano do CEO Outlook Pulse, pesquisa global feita pela consultoria EY. Foram ouvidos mais de 1.200 CEOs no mundo, sendo 50 no Brasil, de empresas com receita maior que US$1 bilhão no último ano fiscal.

“De modo geral, os CEOs mundo afora estão adotando a inteligência artificial como uma força para o bem, mas mantendo-se cautelosos com consequências desconhecidas e não intencionais”. conta Leandro Berbert, sócio de Estratégia e Transações da EY Brasil. “Eles também acreditam que mais ações precisam ser feitas para mitigar significativos riscos sociais, éticos e cibernéticos”, completa.

Questionados sobre a IA ser “uma força para o bem, que impulsiona eficiência dos negócios e, portanto, cria resultados positivos para todos, como inovações em tratamentos de saúde”, 38% dos brasileiros concordam plenamente e 46% concordam de certo modo. No recorte global, esses números são, respectivamente, 29% e 26%.

Quando o tema é “O impacto da IA substituindo os humanos na força de trabalho será contrabalançado pelas novas funções e oportunidades de carreira que a tecnologia cria”, no Brasil, 32% concordam plenamente e 52% concordam em partes, enquanto no global, 27% concordam plenamente e 39% concordam em partes.

“A comunidade empresarial precisa se concentrar muito mais nas implicações éticas da IA e na forma como a sua utilização pode impactar áreas-chave das nossas vidas, como a privacidade”. Localmente, 52% concordam plenamente e 36% em partes. No global, apenas 29% concordam plenamente e 38% concordam em partes.

Já quando citada a seguinte frase “Precisamos fazer mais para mitigar os ‘maus atores’ da IA que poderiam usar a tecnologia de maneiras prejudiciais – desde ataques cibernéticos até falsificações profundas e desinformação”, 40% dos brasileiros concordam plenamente e 36% em partes. Enquanto globalmente, 28% concordam plenamente e 37% em partes.

Por fim, quando analisado que “ainda não estamos fazendo o suficiente para gerir as consequências indesejadas da IA, que poderão ter implicações significativas para a comunidade empresarial e a sociedade”, as respostas no Brasil estão equilibradas: 40% concordam plenamente e 40% em partes. Já na média global, 29% concorda plenamente e 35% em partes.

 

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