Demanda por chips de IA alavanca nova valorização da Nvidia
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19/11/202418/04/2023
Por redação AIoT Brasil
Preocupado com a concorrência, o Google começou a desenvolver um mecanismo de busca com novos recursos de inteligência artificial, para oferecer aos usuários uma experiência mais personalizada. A novidade foi anunciada no dia 16 de abril pelo The New York Times, segundo o qual uma equipe de designers, engenheiros de software e executivos está trabalhando nas chamadas salas de sprint em ritmo veloz no que foi denominado “projeto Magi”.
O jornal disse que a decisão está relacionada ao rápido avanço dos novos motores de pesquisa e, principalmente, pelo temor de que a coreana Samsung possa adotar o Bing, da Microsoft, em seus dispositivos. De acordo com o NYT, essa possibilidade causou “pânico” entre os diretores do Google, já que o contrato com a Samsung envolve uma receita anual de US$ 3 bilhões. Mais US$ 20 bilhões de um contrato semelhante com a Apple estariam em risco.
A Samsung e a Microsoft se recusaram a comentar a informação, mas o New York Times publicou uma declaração de Lara Levin, porta-voz do Google, que explicou: “Nem todo brainstorming ou ideia de produto leva a um lançamento, mas, como dissemos antes, estamos entusiasmados em trazer novos recursos baseados em IA para pesquisa e compartilharemos mais detalhes em breve”.
De acordo com o jornal norte-americano, se a Samsung decidir mesmo trocar o Google pelo Bing, será a primeira brecha no mecanismo de busca “aparentemente inexpugnável” da big tech fundada em 1998 por Larry Paige, avaliada em US$ 162 bilhões no ano passado. O NYT lembrou, no entanto, que a mudança ainda não foi confirmada e é preciso considerar que a cada ano a Samsung fabrica centenas de milhões de celulares com o sistema Android do Google. Além disso, o Google lançou recentemente a IA generativa Bard, para disputar mercado com bots como o ChatGPT.
Os planos para o Magi ainda estão nos estágios iniciais, sem um cronograma claro de quando a nova tecnologia de busca será lançada. Segundo o NYT, o sistema aprenderia o que os usuários querem saber com base no que estão pesquisando quando começarem a usar o Magi e ofereceria listas de opções pré-selecionadas de produtos e outras informações para pesquisas. O buscador também seria mais coloquial, como se usuário estivesse conversando “com uma pessoa prestativa”.
Porém, antes do seu lançamento, o projeto Magi adicionará recursos ao mecanismo de busca existente, de acordo com documentos que o jornal obteve. “O Google tem mais de 160 especialistas trabalhando em tempo integral no Magi, disse uma pessoa com conhecimento interno”, acrescentou o NYT.
Jim Lecinski, ex-vice-presidente de vendas e serviços do Google, disse ao jornal que a empresa foi incitada a entrar em ação e agora precisa convencer os usuários de que é tão “poderosa, competente e contemporânea” quanto seus concorrentes. “Se somos o principal mecanismo de pesquisa e esse é um novo atributo, um novo recurso, uma nova característica dos sistemas de pesquisa, queremos ter a certeza de que também estaremos nessa corrida”, afirmou o executivo.
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