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23/04/202525/04/2025
Por redação AIoT Brasil
Menos de 30% das empresas de setores como finanças, varejo, indústria, grandes provedores de nuvem e operadores de telecomunicações já alcançaram um nível de maturidade na aplicação de ferramentas de IA generativa, enquanto 54% se encontram em uma fase intermediária e 17% atuam ainda de forma pouco estruturada e inconstante. Esses dados foram coletados do estudo Digital Maturity Index 2025, realizado pela provedora de soluções de segurança cibernética F5 com base em entrevistas feitas com 713 líderes de tecnologia de várias regiões do mundo, dos quais 25 são brasileiros.
Na pesquisa, as empresas foram classificadas como realizadoras, experimentadoras e atrasadas, de acordo com o nível de maturidade em IA generativa. Trata-se de um índice que avalia como diferentes organizações se posicionam em relação a parâmetros estratégicos como cibersegurança, cultura de aplicações, interfaces de programação de aplicações, tratamento de dados e infraestrutura.
Em relação ao Brasil, o estudo chamou atenção para o fato de que algumas das grandes empresas nacionais estão desenvolvendo suas próprias plataformas de IA generativa, como a Natura, a QINV, da área de investimentos, e a Linx, fornecedora de tecnologia para o varejo.
Kleython Kell, engenheiro de soluções da F5 Brasil, destacou a importância dos sistemas de segurança nas organizações que aplicam IA: “Quer sigam usando plataformas externas, quer estejam criando suas próprias IAs, as empresas precisam proteger esses ambientes. Uma forma de fazer isso é usar um gateway para IA que monitora e protege as pesquisas do usuário num ambiente como o ChatGPT e também evita que plataformas proprietárias sejam vulneráveis a ataques baseados em LLMs”.
Outra questão crítica, segundo Kell, é a governança de dados, que apresenta índices muito variados de maturidade digital. “A governança ajuda o CIO e o CISO a prover para a organização uma única fonte de verdade para o dado, qualquer que seja a complexidade e a heterogeneidade dos ambientes e das plataformas que processam esse dado. Vale destacar que, em muitos casos, silos operacionais de dados continuam vivos e se proliferando”, explicou.
O estudo mostrou que 35% dos realizadores já consolidam a governança de dados em um único data lake, com 59% deste grupo mantendo também outros data lakes como backup, mas 19% dos atrasados trabalham com um único data lake – deste grupo, apenas 5% contam com data lakes extras. Entre os atrasados, 65% não utilizam nenhuma estratégia de observabilidade de dados, valor que cai para 6% no caso dos realizadores e para 18% no grupo dos experimentadores.
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