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04/09/202523/05/2025
Por redação AIoT Brasil
Com déficit de pessoal, as forças de segurança pública dos Estados Unidos estão ampliando o uso de ferramentas de inteligência artificial para atender ao aumento da demanda de serviços e para a realização de tarefas burocráticas. Essa tendência foi revelada pelo estudo “2025 AI in Law Enforcement Trends Report”, que acaba de ser lançado pela Axon, uma empresa que fornece produtos e serviços para órgãos militares e policiais norte-americanos.
O relatório foi feito com base em entrevistas de mais de 500 profissionais de segurança pública, a fim de entender como as agências estão adotando a IA para enfrentar os desafios mais difíceis da atualidade. De acordo com o estudo, as forças policiais enfrentam uma escassez histórica de pessoal e um volume crescente de chamadas e demandas administrativas, e foi possível perceber que a IA não vem sendo usada para substituir policiais e agentes, e sim para lhes fornecer um número maior de recursos.
Segundo o estudo, apenas 14% das corporações operam hoje com sua capacidade total e mais da metade está com menos de 80% do efetivo, enquanto a demanda por serviços disparou. O número de chamadas para o número de emergência, o 911, por exemplo, aumentou 250% nas últimas duas décadas.
A aplicação de IA foi vista como uma solução prática e estratégica, e ferramentas como o Draft One, que gera relatórios policiais automaticamente, com base no áudio de câmeras corporais, já contribuíram para a elaboração de mais de 100 mil boletins de ocorrência, o que representou uma economia cerca de 2,2 milhões de minutos dos agentes.
Além disso, os serviços administrativos consomem 56% da jornada de trabalho e, na média, os agentes gastam 56% da semana com burocracia. Os entrevistados disseram que a IA está ajudando a recuperar até 12 horas por semana, por agente. De modo geral, a percepção dos benefícios da IA entre esse público é bastante positiva, e três em cada quatro policiais disseram que as novas ferramentas aumentam a produtividade, a precisão das investigações e o tempo de resposta aos chamados de urgência.
Entre as preocupações dos policiais, foram citadas a dependência excessiva da tecnologia (80%), a privacidade de dados (50%) e a possibilidade de alterações em evidências visuais (35%). O estudo também abordou questões relacionadas ao uso ético da IA e à importância do treinamento para assegurar transparência, segurança e eficiência nas operações.
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