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11/08/202515/08/2025
Por redação AIoT Brasil
Os cardápios dos restaurantes podem ter uma influência direta nos índices de obesidade e na saúde dos consumidores da região em que os estabelecimentos se localizam. Essa foi a conclusão de um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), que analisaram os itens de cardápios de cerca de 2 mil estabelecimentos em Boston (222 mil pratos), 9 mil em Dubai (1,6 milhão) e 18 mil em Londres (3,1 milhões) por meio de plataformas de delivery.
Publicado na revista científica Nature, o estudo atribuiu notas nutricionais aos itens dos cardápios e cruzou os resultados com dados de saúde e indicadores socioeconômicos regionais. Os cientistas perceberam que áreas com opções menos nutritivas apresentaram índices mais altos de obesidade e piores indicadores de saúde, reforçando que a “paisagem alimentar” de um bairro importa tanto quanto o acesso aos restaurantes.
Fez parte da equipe de pesquisadores o brasileiro Fábio Duarte, que se graduou na Universidade de São Paulo (USP) e é diretor associado de pesquisa e design do Senseable City Lab do MIT, que desenvolveu o método utilizado, em parceria com a Universidade de Wageningen, na Holanda. “Mostramos que o que é vendido em um restaurante tem uma correlação direta com a saúde das pessoas”, explicou Duarte.
Em vez de apenas mapear estabelecimentos, o processo envolveu também a avaliação do valor nutricional dos itens dos cardápios para criar um quadro detalhado da alimentação disponível em cada bairro ou região. Os pratos foram classificados com base nos índices Meal Balance Index e Nutrient-Rich Foods Index, tendo como referência o banco de dados USDA FoodData Central, com mais de 375 mil alimentos catalogados.
Essa combinação de dados de saúde revelou padrões claros: em Londres, nos bairros cujos cardápios têm pratos com mais fibras, frutas e vegetais, as taxas de obesidade eram mais baixas. Em Boston, a tendência foi semelhante, ainda que menos acentuada. Já em Dubai, a ausência de dados de saúde detalhados levou os pesquisadores a cruzar a qualidade nutricional com o valor dos aluguéis, e novamente a relação apareceu: áreas mais ricas tinham acesso a refeições mais equilibradas.
“Hoje, a quantidade de dados é tão grande que temos essa grande oportunidade de observar as cidades e perceber a influência do ambiente urbano como um grande determinante da saúde. Vemos isso como uma das novas fronteiras do nosso laboratório. É incrível como agora podemos analisar isso com tanta precisão”, disse Carlo Ratti, diretor do Senseable City Lab. Ele lembrou que o método pode ser adaptado para outras cidades e contextos, a fim de orientar políticas públicas mais precisas para combater problemas como obesidade, diabetes e desnutrição.
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