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03/10/202524/06/2025
Por Ricardo Marques da Silva
Com a popularização das ferramentas de IA, a engenharia social se tornou uma ameaça cada vez mais sofisticada e perigosa, e 16% das senhas podem ser quebradas em apenas 12 horas. Dessa maneira, informações públicas ou pessoais podem ser usadas por criminosos para realizar ataques personalizados altamente eficazes.
Quem afirma isso são os especialistas da Penso Tecnologia, uma empresa paulistana de gestão de cibersegurança. “A engenharia social sempre explorou falhas humanas. Agora, com a IA, essas falhas são potencializadas em escala e com muito mais precisão. É como se os criminosos soubessem exatamente onde acertar”, disse Erik de Lopes Morais, diretor de operações.
A empresa lembrou que a IA permite a coleta massiva de informações em redes sociais e em outras fontes abertas, com as quais é possível gerar mensagens que simulam comunicações legítimas, como e-mails de colegas de trabalho. “Essa tática torna os ataques praticamente invisíveis para quem não está treinado. Além disso, mesmo depois de tentativas frustradas, a IA consegue adaptar sua abordagem e utilizar outra estratégia”, disseram os profissionais da Penso.
Entre os principais riscos que ameaçam as empresas estão o vazamento de dados sensíveis, prejuízos financeiros com fraudes, paralisações operacionais e danos à reputação. Segundo a Penso, a melhor forma de proteção passa por uma combinação de tecnologia e educação: “Só proteger a infraestrutura não basta. É preciso treinar os colaboradores, reforçar as políticas de backup e usar ferramentas inteligentes para monitorar riscos em tempo real. Essa é a única forma de enfrentar a ameaça de uma IA que aprende e se adapta”, destacou Morais.
Parceira da empresa suíça Veeam, desenvolvedora de software para backup e recuperação de desastres, a Penso também recomenda a adoção de medidas como o uso de autenticação multifator, backup com estratégia 3-2-1-1-0, filtros de e-mail com IA e simulações de ataques para testar a preparação das equipes. “A IA não é apenas uma ferramenta para inovação, e nas mãos erradas torna-se uma arma poderosa. Estar preparado é a diferença entre sofrer um ataque e saber enfrentá-lo”, acrescentou Erik Morais.
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