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Duran Duran lança clipe feito por inteligência artificial

Banda sensação nos anos 80 inova mais uma vez e recorre à alta tecnologia para apresentar single do álbum Future Past

10/06/2021

Duran Duran lança clipe feito por inteligência artificial
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Por redação AIoT Brasil

Uma das bandas mais populares do planeta na década de 80, o Duran Duran volta a inovar 40 anos depois e acaba de divulgar um clipe feito por uma inteligência artificial batizada de Huxley, sem participação humana na edição. Ainda com membros fundadores, como Nick Rhodes (teclado) e John Taylor (baixo), ao lado do guitarrista Simon Le Bon e do baterista Roger Taylor, o lendário grupo britânico anunciou para 22 de outubro o lançamento do seu novo álbum, Future Past, e anteciparam o primeiro single, Invisible, com alto grau de inovação tecnológica.

De acordo com o site da Billboard, a letra de Invisible está relacionada à pandemia de covid-19 e fala da relação “ligeiramente disfuncional” de uma pessoa que não consegue se comunicar em uma “vida sem voz, quando você não consegue nem dizer meu nome”. Além do que o sentido da letra, porém, o que mais chamou atenção foi a maneira escolhida para a produção do clipe, lançado mundialmente na segunda quinzena de maio.

Desenvolvido em parceria com o estúdio de IA Nested Minds, o algoritmo Huxley criou as imagens de Invisible a partir da letra da música, fotos, vídeos e informações sobre a banda. O resultado, em um estilo que remete ao fantástico e ao onírico, está disponível no YouTube. Os criadores da tecnologia disseram que Huxley se baseia em estruturas cerebrais e na modelagem da inteligência e dos sentimentos humanos.

À Rolling Stone, Nick Rhodes disse que a arquitetura sonora sempre foi muito importante para o Duran Duran: “Acho que com Invisible realmente conseguimos esculpir a música da maneira que queríamos. Sonoramente, é uma peça musical muito incomum. Acho que, quando você mescla todos os instrumentos, cria um som geral que talvez ninguém tenha ouvido antes”, explicou.

A respeito do uso de inteligência artificial, o tecladista acrescentou: “Acho que é uma tecnologia superempolgante e somos uma espécie de geração da corrida espacial, que cresceu no período em que um homem pousou na Lua e tudo o que havia de novo e tecnologicamente avançado era muito atraente. Se você puder usar a tecnologia para aprimorar seu kit de ferramentas, é fantástico”.

Capa provisória do álbum a ser lançado em outubro/Reprodução duranduran.warnereprise.com/

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