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Dispositivos inteligentes avançam nos EUA, mas há restrições

Um em cada três norte-americanos diz que as novidades tecnológicas são divertidas, mas agregam pouco valor à vida

27/11/2023

Dispositivos inteligentes avançam nos EUA, mas há restrições
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Por Ricardo Marques da Silva

Os consumidores norte-americanos vêm adquirindo um número cada vez maior de dispositivos domésticos inteligentes e os acham divertidos, mas, ao mesmo tempo, fazem muitas críticas à sua real utilidade e aos problemas provocados, principalmente, pelos sistemas de segurança. Esse cenário foi captado em uma pesquisa feita pela empresa de recuperação de dados e serviços de análise forense digital Secure Data Recovery para identificar as regiões dos Estados Unidos que mais utilizam tecnologias para casas inteligentes.

De acordo com o estudo, um em cada seis consumidores entrevistados acha que os dispositivos inteligentes tornam as tarefas diárias mais complicadas do que o necessário, o que leva o consumidor médio a gastar duas horas por semana na manutenção dos equipamentos. Mesmo assim, o relatório concluiu que os Estados Unidos registraram um “aumento eletrizante” na adoção de tecnologia doméstica inteligente, de 6,9% em 2015 para 22,3% em 2023.

Os analistas da Secure Data Recovery observaram: “O caso de amor da América com a tecnologia de casas inteligentes inclina-se fortemente para o entretenimento. Setenta e dois por cento dos usuários domésticos adotaram tecnologias como smart TVs ou óculos de realidade virtual. É claro que, para muitos, o fascínio de um entretenimento tecnologicamente aprimorado é irresistível”.

Porém, nem todos estão 100% satisfeitos. A maior preocupação, previsivelmente, é com a segurança dos dados pessoais, que podem se perder ou ficar vulneráveis a ataques cibernéticos. Um quinto dos consumidores apontou os sistemas de segurança como causadores de insatisfação específica e afirmou que a tecnologia inteligente é mais problemática do que deveria ser.

No geral, o relatório concluiu que a tecnologia de casas inteligentes é uma tendência que veio para ficar nos Estados Unidos e, apesar de alguns pontos de discórdia com os consumidores, os usuários continuam a perceber valor em incorporá-la no cotidiano.

Em tom irônico, os responsáveis pelo estudo perguntam: “Você já apagou as luzes de sua casa com um aplicativo em seu telefone, e sua geladeira já o lembrou de comprar leite ao voltar do trabalho?”. E prosseguem: “Hoje, um número crescente de lares norte-americanos está abraçando essas maravilhas tecnológicas, muitas vezes pintadas com o fascínio de simplificar as rotinas diárias. Mas isso levanta a questão: nossas casas estão realmente se tornando ‘mais inteligentes’ ou estamos simplesmente reembalando tecnologias antigas com um toque moderno?”.

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