Por redação AIoT Brasil

No concorrido mercado de internet das coisas é comum o lançamento de dispositivos vestíveis com inúmeras aplicações, entre as quais a gravação de reuniões, e para ganhar destaque o produto precisa se diferenciar dos concorrentes. É isso o que a startup californiana Plaud pretende fazer ao apresentar o Plaud NotePin, um wearable que grava, transcreve e resume as conversas ao redor e, graças ao seu tamanho reduzido, pode ser usado como um colar ou uma pulseira.

Derivado do Plaud Note, habilitado para ChatGPT, o NotePin está sendo vendido nos Estados Unidos por US$ 169 e permite a gravação de até 300 minutos de áudio por mês. Para gravar mais do que isso, é preciso pagar uma taxa anual de US$ 79 pelo plano profissional, que oferece 1.200 minutos por mês e recursos adicionais.

Entre as vantagens do dispositivo estão o design discreto, a facilidade de uso e a segurança dos dados, já que não grava o tempo todo e precisa ser ativado com um toque. Além disso, a tecnologia alimentada por IA permite que o NotePin aplique os recursos da OpenAI para reconhecimento de fala e análises de áudio fornecidas pelos modelos GPT-4o e Claude 3.5 Sonnet.

De acordo com a Plaud, com o tempo o NotePin aprende as preferências do usuário, o que melhoraria a precisão das notas e dos resumos. Dessa maneira, o dispositivo deixaria de ser apenas uma ferramenta de anotações para atuar como um assistente pessoal.

O empreendedor chinês Nathan Hsu, cofundador e CEO da Plaud, disse que, com essa funcionalidade, o NotePin poderá até mesmo ajudar a criar uma espécie de gêmeo digital do usuário, no futuro. “Temos essa grande visão de projetar o que aconteceria se os usuários pudessem simplesmente gravar todas as suas conversas diárias, talvez até mesmo durante décadas. Como sempre ouve você, o dispositivo com IA compreende como você é e com o tempo conhece sua personalidade, suas preferências e suas interações. Algum dia, você será capaz de utilizar IA para se reproduzir — criar seu gêmeo digital real. Essa é uma espécie de grande missão, e será grandioso se formos capazes de ajudar os usuários a se conectarem a tantas memórias”, acrescentou Hsu.