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08/10/202421/12/2022
Por redação AIoT Brasil
Aplicada hoje apenas esporadicamente, até 2025 a cultura data driven na tomada de decisão será definitivamente incorporada aos processos das empresas, e a maioria dos funcionários usará dados para otimizar quase todos os aspectos de seu trabalho. Isso é o que afirma um estudo da consultoria norte-americana McKinsey, que destacou também o avanço das tecnologias e das interações entre humanos e máquinas, que estão criando o novo padrão a ser adotado no futuro próximo.
Data driven, em resumo, é um termo que designa as ações corporativas orientadas por dados, com base em fluxos de trabalho apoiados por recursos de inteligência artificial e outras tecnologias que sistematizam as informações. “Em vez de resolver problemas por meio do desenvolvimento de roteiros extensos e de longo prazo, os funcionários de uma empresa passam a ter o poder de perguntar como técnicas de dados inovadoras podem solucionar desafios em horas, dias ou semanas”, afirma o relatório da McKinsey.
Porém, com o imenso volume de informações geradas o tempo todo no mundo, o desafio dos executivos é prospectar, refinar e transformar essas referências em inteligência capaz de criar riqueza. “De nada adianta ter uma grande quantidade de dados se eles não forem de qualidade e não estiverem acionáveis”, lembra Filipe Bento, CEO da Br24, que distribui o software Bitrix24, utilizado por mais de 10 milhões de empresas.
Um exemplo do uso eficiente de dados é a Indicium, uma empresa de Florianópolis (SC) fundada em 2017 e na qual a análise de dados para tomada de decisões se tornou um negócio. A Indicium fornece serviços de data science e analytics e aplica o Bitrix24 para a centralização de dados. Hoje a empresa tem mais de 140 funcionários e atende clientes como Burger King, Baterias Moura e Engie.
Matheus Dellagnelo, CEO da Indicium, disse que as empresas de médio e grande porte, por disporem de múltiplas fontes de dados, precisam de uma estrutura centralizada com CRM, ERP, IoT, site e marketing, para usar essas informações de maneira adequada. O executivo destacou ainda que com data driven é possível responder, em tempo real, a uma série de questões que esclarecem, por exemplo, o que o cliente realmente deseja, os produtos ou serviços que estão dando mais certo e a melhor trajetória a seguir e as que devem ser evitadas.
O estudo da McKinsey acrescentou: “A cultura orientada por dados promove a melhoria contínua do desempenho para criar experiências verdadeiramente diferenciadas para clientes e funcionários e permitir o crescimento de novos aplicativos sofisticados que não estão amplamente disponíveis atualmente”.
#dados#data driven#inteligência artificial
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