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20/09/202414/09/2023
Por redação AIoT Brasil
A Cruise, uma startup californiana subsidiária da General Motors, está muito perto de conseguir autorização oficial para iniciar a produção do veículo autônomo Origin, que não possui volante nem pedais e deverá ser usado como táxi. O anúncio foi feito por Kyle Vogt, CEO da empresa, em uma conferência de investidores promovida nesta semana pela Goldman Sachs, quando disse que o modelo foi testado em vias públicas e devidamente validado.
Vogt afirmou: “Pelo que ouvimos da NHTSA (a agência norte-americana de segurança e transporte rodoviário), estamos a poucos dias da última aprovação regulatória que nos permitirá iniciar a produção e, quase imediatamente, começar a pôr esses veículos nas ruas”. A liberação não foi confirmada pela NHTSA, mas o CEO da Cruise mostrou muita confiança na aprovação iminente e já tinha dito que haverá milhares de veículos autônomos sendo lançados pelas fábricas da GM, incluindo os primeiros Origin. “Iremos utilizá-los em muitos mercados, para começar a gerar receitas significativas”, acrescentou.
Os testes foram feitos em 15 cidades, entre as quais Austin, São Francisco, Nashville, Miami e Charlotte, e os veículos estão sendo chamados de robotáxis. Em São Francisco, a presença do Origin nas ruas já provocou polêmica e reclamações a respeito dos problemas de interrupção de tráfego e acidentes provocados pelos carros sem motorista.
Além disso, a imprensa especializada norte-americana diz que até agora a GM tem sofrido pesadas perdas na Cruise, na medida em que o uso efetivo dos veículos autônomos segue em ritmo mais lento do que o previsto, principalmente por causa das críticas e das restrições impostas pelas autoridades de trânsito e segurança.
Vogt disse que a situação é natural, já que a Cruise tem a maior frota de carros autônomos circulando nas ruas, e prometeu trabalhar em conjunto com as agências reguladoras para chegar a uma solução. “O Origin precisa de uma aprovação especial porque não tem volante. Por isso é realmente difícil cumprir todas as normas de segurança”, explicou
Vogt disse ainda que a circulação em massa do Origin ajudará a melhorar a segurança e destacou outros benefícios que o veículo oferece em relação ao Bolt, o veículo autônomo produzido por uma empresa da Estônia, especialmente o custo de construção, uma vez que os sensores, software e sistemas informatizados do carro da Cruise foram simplificados. Ele acrescentou: “Trabalhando em estreita colaboração com a GM, também conseguimos aumentar a vida útil do Origin. Um carro médio tem vida útil em torno de 150 mil, 200 mil milhas, enquanto o Origin foi projetado para durar 1 milhão de milhas”.
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