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Cresce o número de ataques a e-mails baseados em nuvem

Trend Micro bloqueou quase 17 milhões de ameaças de alto risco em 2020, quase um terço a mais do que no ano anterior

05/04/2021

Cresce o número de ataques a e-mails baseados em nuvem
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Por redação AIoT Brasil

Em 2020, a multinacional de cibersegurança Trend Micro bloqueou 16,7 milhões de ameaças de alto risco a e-mails que passaram pelos filtros de segurança dos provedores desse serviço, o que representa um avanço de quase um terço em relação ao ano anterior. Esse crescimento é atribuído, principalmente, à pandemia do coronavírus, que provocou a expansão do trabalho remoto e expôs as vulnerabilidades das empresas e dos usuários.

Os dados fazem parte de um relatório elaborado pela Trend Micro com base na solução Cloud App Security (CAS), de proteção  contra ameaças para o Microsoft Exchange Online, Gmail e outros serviços de compartilhamento de arquivos. Os ataques do tipo malware, roubo de credenciais e phishing registraram aumento de dois dígitos, enquanto as ameaças de BEC (e-mail corporativo) caíram ligeiramente.

“A covid-19 forçou muitas organizações a acelerar seus planos de migração para a nuvem, e os aplicativos SaaS (Software as a Service) tornaram-se indispensáveis para os trabalhadores remotos. Onde há usuários, também há ameaças, e identificamos um aumento nos ataques a esse elo mais fraco das empresas durante a pandemia”, disse Wendy Moore, vice-presidente de marketing de produtos da Trend Micro. Ela explicou que cada uma dessas ameaças representa um risco de fraude ou de roubo de dados corporativos, e o Cloud App Security oferece uma camada extra de proteção, bloqueando previamente os ataques.

De acordo com o relatório da Trend Micro, foi detectado 1,1 milhão de e-mails com malwares antes que aparecessem nas caixas de entrada dos usuários, um aumento de 16% em relação a 2019. Boa parte continha os malwares Emotet e Trickbot, que são cavalos-de-troia muitas vezes responsáveis por ataques de ransomware.

A interceptação de e-mails de phishing registrou mais de 6,9 milhões de casos, ou 19% a mais do que em 2019, e a maioria envolveu phishing de credenciais de usuários. De acordo com o relatório, a pandemia foi usada em larga escala como uma isca pelos cibercriminosos que buscam informações pessoais e financeiras. A única redução no número de ameaças ocorreu nos e-mails corporativos (BEC), que caíram 18% em relação ao ano anterior. Porém, as perdas médias mostraram alta de 48% do primeiro para o segundo trimestre de 2020, segundo o relatório.

O crescimento é atribuído à pandemia, que expôs a vulnerabilidade dos sistemas/Reprodução Trend Micro

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