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Conheça os maiores riscos para a indústria 4.0 em 2022

Nozomi Networks aponta hiperautomação e conectividade como os principais pontos de vulnerabilidade na segurança das operações industriais

11/01/2022

Conheça os maiores riscos para a indústria 4.0 em 2022
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Por redação AIoT Brasil

A chegada do 5G e os ambientes cada vez mais conectados de internet das coisas e tecnologias operacionais (OT) vão aumentar ainda mais os riscos de ataques cibernéticos nas operações industriais em 2022. Esse alerta foi feito pela empresa de cibersegurança norte-americana Nozomi Networks, ao avaliar as tendências para o futuro próximo e os principais pontos de vulnerabilidade nas indústrias 4.0, que devem se preparar para os novos tipos de ameaças a seus ativos e às suas operações, com especial atenção aos sistemas de hiperautomação e conectividade.

Especificamente em relação ao Brasil, que se prepara para receber o 5G, a Nozomi disse que o país passa por um “um momento alarmante”, pois as empresas estão ampliando o uso de IoT e OT sem o estabelecimento de políticas que garantam a proteção desses ambientes: “No setor da saúde, por exemplo, apenas 30% das organizações brasileiras possuem políticas de segurança. E isso precisa mudar imediatamente”.

Nycholas Szucko, diretor regional de Vendas da Nozomi Networks para a América Latina, explicou: “Os ciberataques a esses ambientes são mais críticos e bem mais recentes. As organizações ainda não estão compreendendo as vulnerabilidades e as anomalias e não sabem como proteger os ambientes industriais. É importante possuir um inventário, além de treinar as equipes para que estejam preparadas quando houver um ataque malicioso. Essas práticas, aliadas ao backup, deixam as empresas um passo à frente diante de uma situação crítica como um ataque de ransomware”, afirmou.

A análise da Nozomi destacou que a IoT já passou a fazer parte do dia a dia das pessoas e das empresas, com câmeras, sensores, controle a distância de importantes equipamentos fabris e muito mais. “Já na tecnologia operacional, é importante lembrar que esta nem sequer era uma preocupação das equipes de cibersegurança, porque antes as máquinas operavam independentes de outros sistemas, sem pontos digitais de entrada. A transformação digital mudou esse cenário e agora os ambientes estão conectados e automatizados, expondo ainda mais as superfícies aos ciberataques”, observou a empresa.

Nesses novos ambientes, segundo a Nozomi, as abordagens tradicionais de TI não se aplicam se estiverem sem o apoio de outros sistemas de proteção. Por isso é fundamental que as empresas façam com que a OT e a TI atuem em conjunto para garantir um conceito completo de segurança online ou off-line.

“Um ciberataque em ambientes OT pode ter efeitos desastrosos. Fechar comportas de usinas hidrelétricas, desligar fornos de atmosfera controlada, alterar velocidade de centrífugas e comprometer a qualidade da água são apenas alguns exemplos de cenários que lembram roteiros de filmes de ficção científica, mas que podem ocorrer a qualquer momento”, alerta a empresa de cibersegurança.

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