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Conheça a IoMT, a internet das coisas que salva vidas

Reunimos 6 aplicações da IoT no setor da medicina; tecnologia combate a covid-19 com robôs autônomos utilizados na desinfecção de instalações e apps de criação de perímetros de segurança

01/10/2020

Conheça a IoMT, a internet das coisas que salva vidas
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Por redação AIoT Brasil

O universo de aplicação de IoT é imenso, da produção industrial a veículos e eletrodomésticos, de sensores e câmeras de vigilância a sistemas de logística, e assim por diante. A esses avanços se somam tecnologias de interação digital alimentadas por inteligência artificial, big data, robótica, impressão 3D, GPS machine learning, bluetooth e outros recursos que estão nos fazendo ver o mundo de outra maneira e quebrando velhos paradigmas, em especial na área médica.

Hoje, IoT e medicina se encontram cada vez mais próximas, numa simbiose em que os profissionais de saúde utilizam máquinas e dispositivos conectados à web para aperfeiçoar exames, diagnósticos e tratamentos – tanto que já surgiu o novo conceito de internet das coisas médicas, ou IoMT. Segundo os especialistas, até agora a medicina apenas “arranhou” o potencial de utilização da IoMT, e ainda há muito a explorar. Confira, a seguir, alguns exemplos já postos em prática, que podem salvar vidas.

. Combate à covid-19 – A pandemia intensificou o uso de IoT e estimulou várias parcerias, como a que foi feita pelo Hospital das Clínicas de São Paulo com a healthtech Carenet para a utilização da plataforma Orchestra, que automatiza dispositivos da UTI e integra sistemas de gestão de prontuários eletrônicos e equipamentos médicos. A tecnologia conecta dados de aparelhos que monitoram o coração e os pulmões dos pacientes e reúne todas as informações em uma interface digital, automaticamente. Com isso, os médicos conseguem acompanhar a evolução da doença a distância, pelo smartphone, sem risco de contaminação. Nos hospitais, a IoT também está presente em equipamentos como sensores que coletam dados da qualidade do ar e incorporam inteligência artificial, robôs autônomos utilizados na desinfecção de instalações e aplicativos de rastreamento de pessoas infectadas e de criação de perímetros de segurança, entre várias outras aplicações.

. Monitoramento a distância – Especialmente útil no acompanhamento de doenças crônicas, a IoMT vendo sendo utilizada por meio de aplicativos, prontuários eletrônicos e dispositivos vestíveis, com os smartwatches, que coletam dados relacionados aos sintomas e condições dos pacientes. Com essas informações, algoritmos de inteligência artificial orientam diagnósticos e terapias a distância e monitoram a evolução da doença. No caso de diabetes, é possível utilizar um dispositivo que fica em uma bobina de metal em que é adaptada uma enzima que testa o nível de açúcar no sangue e produz um sinal captado por um sensor. Para portadores da doença de Parkinson, a IBM desenvolveu um dispositivo wearable que recolhe os dados do paciente durante suas atividades diárias, para análise do médico responsável.

. Diagnóstico de Alzheimer – Dispositivos de realidade virtual identificam desorientação espacial e outros comprometimentos cognitivos que facilitam o diagnóstico precoce da doença. Um exemplo são os óculos de realidade virtual desenvolvidos por uma startup de ex-alunos da USP, chamados Soivet, em fase de testes no Hospital das Clínicas de São Paulo.

. Marcapassos inteligentes – Com tecnologia de IoT, os marcapassos de última geração já estão sendo utilizados em vários países, principalmente nos Estados Unidos. Implantado no paciente, o dispositivo fornece informações contínuas do sistema cardiovascular, em tempo real, o que permite a ação rápida do médico em caso de necessidade, assim como o monitoramento a distância.

. Telemedicina – Com o distanciamento social, o atendimento médico a distância se tornou rotina nos hospitais que já dispõem dessas tecnologias, muitas das quais são apoiadas por inteligência artificial e internet das coisas. O mercado é forte e vem sendo disputado por grandes companhias, como Philips, GE e Apple, que desenvolvem equipamentos que permitem a prática de consultas, diagnóstico e exames remotos. No Brasil, a Hi Technologies, de Curitiba, lançou o Hilab, descrito como “o menor laboratório do mundo”, que, conectado à internet, faz o exame e emite o resultado por celular em até 15 minutos.

. Oxímetros de pulso – Os sensores de oximetria são amplamente usados em hospitais e maternidades, para medir os sinais vitais dos pacientes internados e de recém-nascidos. Podem ser colocados no pulso, no dedo ou na orelha, e com os recursos de IA e IoT foram desenvolvidos oxímetros portáteis, com memória interna dos eventos anteriores e acesso remoto ou por USB.

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