31% das empresas brasileiras adotam a segurança impulsionada por IA
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25/09/202421/08/2024
Por redação AIoT Brasil
De um lado, a inteligência artificial é uma fonte quase inesgotável de funcionalidades, criação de conteúdo e entretenimento. Porém, por outro lado, a tecnologia pode se transformar em um verdadeiro campo minado, com riscos escondidos em mensagens em redes sociais e e-mails, e tem uma parcela importante de culpa pelo aumento de 13% nas fraudes digitais registradas no Brasil no ano passado.
Quem faz esse alerta é Leonardo Tampellini, coordenador e professor do curso de bacharelado em IA do Biopark Educação, uma instituição com sede em Toledo (PR) que abriga mais de 180 empresas e algumas instalações da Universidade Federal do Paraná, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e do Instituto Federal do Paraná. “O phishing com IA e os chatbots são técnicas utilizadas por golpistas para enganar as pessoas. São mensagens de e-mail ou em redes sociais que aparentam vir de fontes confiáveis, mas ao clicar em um link a vítima é redirecionada para um site falso”, alertou Tampellini.
Segundo o professor, outra forma de golpe envolve o uso de deep fake, uma ferramenta de IA semelhante aos filtros das redes sociais que permite manipular fotos e vídeos ou alterar as palavras ditas em um áudio. Golpistas utilizam esse recurso para, por exemplo, se passar pela vítima após hackear uma conta no Instagram, intercalando postagens falsas com links para jogos de azar. “Disfarçados como lojas e promoções tentadoras, golpistas iniciam conversas no WhatsApp, induzindo a clicar em links fraudulentos. Essas ações, muitas vezes realizadas por chatbots de IA, contribuíram para os quase 2 milhões de estelionatos registrados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023”, disse Tampellini.
Para reduzir o risco de se tornar vítima desses golpes, Tampellini destaca a necessidade de atenção diária com a identificação de mensagens fraudulentas, que costumam apresentar erros de ortografia, especialmente em golpes internacionais, em que a tradução pode ser imprecisa. “Sempre verifique a origem da mensagem. Se ela vem de uma conta suspeita ou desconhecida, é provável que seja falsa. Prefira sempre utilizar e conferir perfis oficiais e sites confiáveis”, explicou.
Da mesma maneira, é preciso desconfiar de ofertas muito atraentes, que parecem boas demais para ser verdade: “É essencial lembrar do primeiro passo: verificação. Se algo surgir como uma promoção extremamente vantajosa, verifique sempre a fonte”.
Por fim, para aumentar a segurança dos dados pessoais, Tampellini sugeriu o uso de ferramentas disponíveis nos aplicativos, como a autenticação de dois fatores: “No WhatsApp ou no Facebook é possível habilitar a autenticação de dois fatores na seção de segurança. Isso significa que, para acessar sua conta, será necessário confirmar a tentativa por meio do seu celular, além da senha habitual. Dessa forma, mesmo que tentem invadir sua conta, eles precisam tanto do seu celular quanto da sua senha”.
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