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Com auxílio de IA, Central da Visão supera 9 mil cirurgias

HealthTech foi criada para ajudar a população sem plano de saúde a ter uma alternativa mais acessível para operar doenças como catarata

19/04/2023

Com auxílio de IA, Central da Visão supera 9 mil cirurgias
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Por redação AIoT Brasil

A Central da Visão, healthtech criada para ajudar a população sem plano de saúde a conseguir uma alternativa segura e mais acessível para operações de doenças como catarata, acaba de superar 9 mil cirurgias realizadas. E sua meta é chegar a 100.000 operações até 2026.

Para isso, a startup investe na tecnologia, com uso de atendimento fígital (físico e online) e  machine learning, além da oferta de preços em média entre 30% e 50% menores do que os cobrados no mercado particular de saúde.

Segundo a empresa, a catarata hoje é responsável pela a maior fila do SUS, com mais de 500.000 pessoas aguardando pela cirurgia, uma espera que pode demorar anos, levando à cegueira. “Ajudar um paciente com catarata a voltar a enxergar é nosso dia a dia, mas o desafio está no ganho de escala de atendimento”, afirma Ronaldo Abati (à esquerda), CTO da Central da Visão.

O executivo explica que, para crescer e possibilitar o atendimento a mais pessoas, sem esquecer as limitações de um idoso, de menor renda, que não é nativo digital, foi preciso unir atendimento pessoal com tecnologia.

O primeiro passo para a escalabilidade foi a criação de uma metodologia proprietária de gestão e de um software de acompanhamento de jornada cirúrgica, batizado de Farol.  As etapas da jornada de saúde foram então mapeadas, desde a atração, ao primeiro contato até o pós-operatório.

De acordo com dados da empresa, cerca de 1/3 dos pacientes de catarata e 60% dos pacientes de cirurgias refrativas querem as informações de forma ágil e assíncrona – sem interação por telefone. “Criamos a atendente virtual Íris para fazer um atendimento completo aos pacientes que não precisam do suporte de um consultor de saúde por telefone, afirma Abati. “O processo foi desenhado para ser 100% automatizado, ágil e responsivo, mesmo sabendo que cada paciente vai usar parte dessa automatização e outra parte ele demandará suporte da nossa equipe de customer experience”, completa.

O modelo da Central da Visão em parceria com as clínicas é o chamado Figital, alternando do digital para o contato físico e humano diversas vezes pela jornada. O paciente é atendido primeiramente em ambiente 100% digital, orientado e apoiado pelos consultores de saúde a tomar a decisão de operar. O software Farol em segundos, identifica horários disponíveis de cirurgiões oftalmologistas na cidade e da especialidade que o paciente precisa.

O paciente automaticamente é munido de informações e de um orçamento, que detalha a consulta e os exames a serem realizados. “A todo momento do atendimento via digital, se ele precisar tirar uma dúvida, por voz ou por vídeo, o próprio Farol transfere o atendimento para o time de consultores de saúde que estão preparados para acolher e orientar”, explica Abati.

O processo permite que conhecimentos de cada doença oftalmológica sejam aprimorados e, via machine learning, a empresa incorpora no Farol o conhecimento adquirido e melhora a eficiência do atendimento para cada caso, mesmo aqueles em que os pacientes têm mais dificuldade para ler ou escrever.

A healthTech foi selecionada recentemente pelo Google for Startups Cloud Program, que incentiva com US$ 100 mil empresas a crescerem seus negócios com tecnologias Google, e tem investido em tecnologia para escalar seu atendimento e chegar ao plano de ter clínicas parceiras em todas as capitais do Brasil ainda em 2023 para gerar 100.000 cirurgias de visão até 2026, com o apoio da criação de modelos preditivos, machine learning, IA e uma estrutura de data lake.

 

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#catarata#central da visão#cirurgia#HealthTech#SUS

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