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Código aberto é aliado para criação de cidades inteligentes

Soluções open source podem ser usadas para implementar estratégias flexíveis para construir infraestruturas prontas para o futuro, afirma Red Hat

28/07/2023

Código aberto é aliado para criação de cidades inteligentes
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Por redação AIoT Brasil

Apoiadas em tecnologia de ponta alimentada por dados, as smart cities já provaram que são a melhor alternativa para um futuro sustentável. Com elas é possível ter monitoramento de ruas e avenidas, alertas para condições climáticas, economia de energia, alternativas de escoamento de veículos em horários de pico e muito mais. Por conta disso, em meio ao desenho de uma nova economia global, o desenvolvimento de modelos escaláveis de cidades inteligentes está no centro das discussões em todo o mundo.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma cidade inteligente pode ser definida como um espaço que potencializa a digitalização para aumentar o bem-estar dos cidadãos e fornecer serviços e ambientes urbanos mais eficientes, sustentáveis e inclusivos, como parte de um processo colaborativo. O modelo tem potencial de criar cerca de US$ 1,6 trilhão de valor adicional em todo mundo até 2025, segundo estimativas da McKinsey.

Especialmente na América Latina, onde cerca de 80% da população vive em centros urbanos, de acordo com dados da CEPAL, as smart cities parecem ser caminho mandatório. Não à toa, diversos países da região vêm investindo no desenvolvimento desses projetos, com bons exemplos de cidades inteligentes, como é o caso de Santiago, no Chile; Bogotá, na Colômbia; Curitiba, no Brasil; e Cidade do México, no México. O desafio, agora, é buscar formas de acelerar e escalar esse modelo.

Inteligentes e abertas
Se os primeiros projetos de cidades inteligentes foram limitados pela tecnologia da época, hoje as iniciativas atuais contam com uma ampla gama de opções. Tecnologias emergentes como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e aprendizado de máquina (IA/ML), processadas com o auxílio do 5G, da computação em nuvem e da edge computing, têm contribuído para identificar e remediar rapidamente problemas que impactam a satisfação do cidadão e a sustentabilidade.

“Antes de uma cidade se tornar inteligente, ela precisa estar conectada. A infraestrutura digital subjacente deve estar em vigor, incluindo uma rede de sensores e dispositivos de coleta de dados, redes abrangentes de banda larga e sem fio e plataformas nas quais os dados podem ser armazenados e compartilhados. Para coordenar tudo isso de maneira simplificada e efetiva, as soluções de código aberto são fundamentais”, explica Thiago Araki, diretor de Tecnologia e GTM da Red Hat para a América Latina.

Segundo a Red Hat, aproveitar o software open source, implementar padrões abertos e usar uma estratégia de dados também abertos oferece aos municípios a flexibilidade de que precisam para construir infraestruturas de tecnologia prontas para o futuro. “Uma estratégia de código aberto permite que você mantenha suas iniciativas de cidade inteligente a longo prazo porque, ao invés de comprar uma solução de ‘cidade inteligente na caixa’, oferecida por um único fornecedor, você pode conectar diferentes sensores e componentes de padrões abertos e protocolos de comunicação. E vai funcionar”, afirma Paulo Ceschin, diretor de vendas da Red Hat Brasil.

Na prática, o que torna uma cidade inteligente é a interconectividade entre dispositivos IoT e sensores edge que permite que tudo funcione com base em dados e em tempo real, de forma a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a eficiência dos serviços. Na construção das smart cities, o 5G é uma tecnologia que impulsiona muitos casos de uso e, principalmente, serviços de missão crítica, que exigem altas velocidades e baixa latência. Toda essa conectividade é viabilizada por software, integrando diferentes ambientes, nuvens e aplicações.

“Com uma infraestrutura de código aberto estável, flexível e escalável, as cidades podem criar plataformas de IA e edge que possibilitam processar os dados de forma rápida e eficiente em diferentes ambientes”, diz Alejandro Raffaele, head de TME (Telecommunication, Media and Entertainment) da Red Hat para a América Latina.

 

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#edge computing#inteligência artificial#Internet das Coisas (IoT)#Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)#smart cities

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